TEXTOS QUE FAZEM PENSAR...

1. Uma senhora muito idosa vivia sozinha e todos os dias os dias pedia a DEUS a morte. Tinha em sua casa um pequeno oratório e ajoelhada orava: 'Meu DEUS, eu me sinto sozinha, abandonada, na solidão, tenho pouca saúde... Desejo morrer. Mandai-me a morte. Certo dia ouviu alguém bater à porta. Era um anjo. O anjo disse à mulher: - Venho da parte de DEUS. Ele ouviu seu pedido. Pode preparar tudo. Amanhã a morte chegará para levá-la. A mulher pensou um pouco e falou: Diga a DEUS que você não me encontrou em casa... 2. Dois garimpeiros muito simples escavavam as rocha, há vários meses, à procura de alguma pedra preciosa com que pudessem prover o sustento de suas família. Um dia, depois de muito esforço, enxergaram algo brilhando entre as rachaduras das pedras. Cavaram mais. E, para alegria de ambos, descobriram o que procuravam. Como já fosse tarde e a semana encerrando, combinaram voltar para as suas casas, guardando segredo absoluto até a outra semana, quando retornariam para retirar o tesouro. Assim procederam. No dia marcado, enquanto se dirigiam ao local, mais gente ia atrás deles. Desconfiado, um deles perguntou: • por que você não cumpriu o combinado? O outro, que também desconfiara do companheiro, respondeu: • Eu guardei segredo. Foi você que contou. Depois de alguns minutos de discussão, vendo que nenhum deles havia revelado o segredo, perguntaram às pessoas que os seguiam se alguém lhe havia falado do tesouro. Eles porém, responderam: - Ninguém! Vê-se o brilho nos olhos de vocês! 3. Certa vez perguntaram a uma senhora que vivia num mosteiro considerada como uma pessoa muito sábia: Por que o homem sofre tanto? Ela respondeu: • O homem sofre porque não aceita que a vida tenha altos e baixos, como as montanhas. Quando está no alto, ele quer continuar nessa situação e ao ver-se embaixo sofre, porque não está em cima. Essa é a diferença entre o homem sábio e o ignorante: o sábio aprende com o sofrimento, o ignorante reclama. 4. Certa ocasião, numa pequena cidade do interior, houve uma exposição de quadros. E, enquanto o pintor era aplaudido de pé, ao seu lado um pequeno garoto se curvava, agradecendo também. Um senhor que estava observando a cena, intrigado, chegou perto do menino e perguntou-lhe: • Se os aplausos são para o pintor, por que é que você está agradecendo também? O menino todo compenetrado e alegre, respondeu: • Eu lavo os pincéis!!! --------------------- Mais uma vez ganhamos as manchetes nacionais. O repórter do programa CQC da Band, veio a Maceió em busca de respostas sobre o sumiço de verbas da Assembléia Legislativa de Alagoas. O repórter Ronald Rios teve que ouvir que falta papel higiênico na Assembléia e quase levou um murro do deputado Olavo Calheiros. Mas o pior foi a confissão pública de compra de voto, feita pelo deputado Temóteo Correia do (DEM-AL). Não precisamos dizer que o assunto bombou nas redes sociais, e mais uma vez, nós alagoanos ficamos roxos de vergonha. Ao final da matéria Marcelo Taz informou que o Ministério Público Estadual já entrou com processo contra o deputado. Vamos acompanhar para ver onde isso vai dar. Veja a matéria completa:

DICAS ÚTEIS:

*Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade.Ela assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.

É a coluna mais solicitada que já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.* ***

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente.

Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.* ***

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.* ***

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.* ***

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe: Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.* ***

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz.

Mas a segunda vez é por sua conta e de ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.* ***

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic.Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.* ***

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras: 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.* ***

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.* ***

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.* ***

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo o que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.* ***

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.* ***

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Aconteceu dia 05 de março de 2012, 8 horas da manhã numa praia do Brasil

Aconteceu dia 05 de março de 2012, 8 horas da manhã numa praia do Brasil Trata-se de furo de filmagem do que aconteceu às 8 horas da manhã do dia 05 de março de 2012 na Praia de Arraial do Cabo, litoral do Rio de Janeiro. Este vídeo está circulando pelo Mundo inteiro, deixando a todos maravilhados com a paisagem e mais ainda com a atitude positiva de brasileiros anônimos! Vídeo já visto por mais de três milhões de pessoas em pouco mais de apenas duas semanas. Um verdadeiro “hit”, portanto!
Tudo pode acontecer. Você deve se preparar para resolver todo
e qualquer problema que apareça. Não pense que pode cair numa situação sem saída. Mantenha a cabeça fria. Nas horas de dificuldades, reflita.
No seu cérebro aparecerão as soluções
encaminhadas pela Providência Divina. Calma. Há sempre uma saída. Tudo corre normalmente para os que sabem
que nada vem para prejudicá-los.
Lourival Lopes
Tenha um bom dia!

A beleza dos esportes em Slow Motion

XV de Piracicaba celebra troféu Fair Play no Paulistão 2012:

XV de Piracicaba celebra troféu Fair Play no Paulistão

O time foi o que menos recebeu cartões na competição

Piracicaba, SP, 12 (AFI) - O XV de Piracicaba recebeu na noite de ontem o troféu Fair Play. A iniciativa foi da entidade Panathlon Club São Paulo, que em parceria com a Federação Paulista de Futebol premiou o time piracicabano como equipe mais disciplinada do campeonato paulista de futebol. “Mesmo com nossas dificuldades sempre fomos leais dentro de campo. Este é o espírito do nosso futebol”, disse o vice-presidente do clube, Rubens Braga.
Confira!
A avaliação do vencedor foi feita pelo número de cartões que cada time recebeu na primeira fase da competição. A cada amarelo, o infrator perdeu um ponto e, a cada vermelho, três. O XV de Piracicaba terminou em primeiro, com 39 pontos perdidos, três pontos a frente do Corinthians (vencedor dos dois últimos anos), que apareceu em segundo lugar com 42 pontos. O clube com maior número de faltas é foi Guaratinguetá, com 83 pontos perdidos, equipe que foi rebaixada para série A2 do Paulista. Estiveram presentes na cerimônia em São Paulo, o diretor do XV João Carlos Maiolo, o vice-presidente Rubens Braga, o ex-técnico do XV Estavam Soares, o conselheiro do clube Rui Kleiner, o volante Carlão e o meio campista Marlon. “Foi uma bonita cerimônia e o XV foi o destaque da noite. Parabéns todos envolvidos no clube piracicabano”, disse Marlon. Segundo Kleiner, a festa foi inteiramente voltada ao clube piracicabano e o clube recebeu diversos elogios. “Foi emocionante ver todas as personalidades falando do nosso time. Valeu a pena”, concluiu o conselheiro.

Invasão da Torcida do XV de Piracicaba:

Homenagem á Torcida do XV de Piracicaba no dia da conquista da permanência do clube na 1ª divisão do futeboll paulista

"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"

"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"

"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"

Banda Piracicabana de Rock Compõe Música em Homenagem ao Alvinegro

Os músicos Rafael Will, Dico Machuca, André Rods e Douglas Kamahl, da banda de rock Polsy Abada, compuseram uma música em homenagem ao XV de Piracicaba intitulada “Quinze minha vida é você”. Os piracicabanos divulgaram a canção na última quinta-feira através de um vídeo postado no site do YouTube. XV MINHA VIDA É VOCÊ !!!! http://universoxv.blogspot.com.br/

Analise estas informações:

2012 = OLIMPÍADAS LONDRES
2013 = CENTENÁRIO DO E.C. "XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA"
2013 = COPA DAS CONFEDERAÇÕES no BRASIL
2014 = COPA DO MUNDO DE FUTEBOL no BRASIL
2016 = OLIMPÍADAS no BRASIL -RIO DE JANEIRO - RJ
2018 = COPA DO MUNDO = RÚSSIA
2022 = COPA DO MUNDO = KATAR

Criatividade de uma Juíza frente ao amor de um pai...‏

Esta é uma prova de que Deus não está preocupado com o que vc sente, mas sim com o que as tuas atitudes na vida.

"Os problemas são os mesmos pra todo mundo, ricos ou pobres. A diferença existe apenas na maneira de encará-los, enfrentando-os, resolvendo-os ou se entregando" Mais ou menos assim falou este pai num dos trechos do video. Vale a pena assistir...

Entre no link, e veja até o final. Assistam até o fim, pois se trata de uma lição, em todos os sentidos! O amor incondicional de um pai, a criatividade de uma Juíza, a compreensão do sistema financeiro e seus advogados e, acima de tudo, a presença de uma força divina! E para quem gosta de DIREITO, reflita sobre a diferença entre direito e justiça. Surpreendente o enfoque dessa Juíza Federal, de apenas 38 anos, que resgata a fé no Poder Judiciário. http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478

Há uma luz em algum lugar que vai fazer seu sonho se realizar. É só você acreditar que uma nova estrela vai brilhar, nunca deixe de sonhar.

A lenda diz que os antigos Egípcios acreditavam que seus deuses faziam duas perguntas para a pessoa que morria - pelas respostas, a pessoa entrava ou não, no Paraíso Egípcio:
1) VOCÊ ENCONTROU ALEGRIA EM SUA VIDA?
2) VOCÊ PROPORCIONOU ALEGRIA AOS OUTROS?
Quais são as SUAS respostas hoje?

O bom e velho “RIO PIRACICABA” Foto tirada do Rio Piracicaba na piracema/2012..

O bom e velho “RIO PIRACICABA”     Foto tirada do Rio Piracicaba na piracema/2012..
olha são Dourados pulando...

MUDANÇAS:

Mudanças

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses são suficientes para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.” - Por Carlos Drummond de Andrade.

Pedras no caminho

...lembrei-me agora daquele poema lindíssimo de Fernando Pessoa que não resisto a enviar
( devia ser lido todos os dias... e em voz alta, para o "ouvirmos" melhor!): Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma . É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa)
"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu sua vida"
“Quem alimenta o cérebro com bons princípios, boas idéias, terá todas as facilidades para trilhar o caminho da felicidade ”
O que somos é um presente de Deus, o que nos tornamos é o nosso presente para o mundo.

Les Voca People débarquent !

“À noite, os problemas desse homem estavam escritos na neve. Quando o sol saiu, a neve se derreteu e arrastou todos os problemas sobre as águas cristalinas”

Panoramio - Photos by LUPNETO

Fez até os profissionais chorarem: RODEIO

XVZÃO ehoh XVZÃO ehoh!!! É CAMPEÃO!!! É CAMPEÃO!!!

É CAMPEÃO!!!

É CAMPEÃO!!!
"EU JÁ SABIA!"
"A vida não é um corredor reto e tranquilo que
nós percorremos livres e sem empecilhos,
mas um labirinto de passagens,
pelas quais nós devemos procurar nosso caminho,
perdidos e confusos, de vez em quando
presos em um beco sem saída.


Porém, se tivermos fé,
uma porta sempre será aberta para nós,
não talvez aquela sobre a qual
nós mesmos nunca pensamos,
mas aquela que definitivamente
se revelará boa para nós."

A. J. Cronin

“ Para que levar a vida tão a sério

se ela é uma incansável batalha da qual jamais sairemos vivos ????? “ Bob Marley

"HAJA O QUE HAJAR" "TRAGA-ME A PROBLEMÁTICA, QUE TE TRAGO A SOLUCIONÁTICA"
VM e DMPA

O que é MEME?

O termo “meme” é utilizado há alguns anos, e refere-se à qualquer coisa que faça sucesso na internet. QUALQUER COISA, pode ser um desenho mal feito, ou uma frase, imagem, video, ou até mesmo uma pessoa.

A VIDA E SUAS HISTÓRIAS ( LIFE AND STORIES )

O Eu aspira comunicar-se com outro Eu, com alguém igualmente livre, com uma consciência similar à sua. Só dessa forma pode escapar da solidão e da loucura. (Ernesto Sábato)

O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal: o que conta é a coragem para seguir em frente!

"Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las!" M. T. de Calcutá

"Você pretendiam me fazer mal, mas Deus o tornou em bem para realizar o que está sendo feito agora, a salvação de muitas vidas." Gênesis 50:20

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode
nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos
aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e
cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu
simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos!
Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se
disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos
disseram que eu sou um preguiçoso que trabalho deitado enquanto eles ficam
em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se
passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem
aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto
final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele
negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um
topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de
moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá,
"www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de
Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam
certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo
que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa.
Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um
dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.

Adeus,
Trema.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Prêmio Europeu para a Vida, em memória de Chiara Lubich

Movimentos europeus pela vida reunidos em Roma
Por Antonio Gaspari
ROMA, quarta-feira, 7 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) - Um lorde inglês parente da rainha, um cardeal italiano presidente do Conselho Pontifício para a Família, um bispo romeno e outro ucraniano, o prefeito de Roma, o presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu, o ministro húngaro dos Assuntos Sociais e da Família, um ex-presidente do Conselho de Ministros italiano, juntamente com representantes de movimentos pró-vida de 13 países europeus: Suécia, Romênia, Hungria, Ucrânia, Eslováquia, Alemanha, Grã-Bretanha, Espanha, Bélgica, França, Polônia, Portugal e Itália, vão se reunir em Roma, em 10 de dezembro, para comemorar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e entregar o Prêmio Madre Teresa de Calcutá à memória de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares.
O encontro tem promoção do Movimento pela Vida (MPV) italiano e será realizado no Capitólio a partir das 16h30.
Na carta-convite, o presidente do MPV, Carlo Casini, lembrou que desde 2008 é promovido um "Prêmio Europeu pela Vida" em nome da Madre Teresa de Calcutá.
O prêmio é concedido em uma cerimônia de comemoração da Declaração Universal dos Direitos do Homem, assinada em 10 de dezembro de 1948. O mundo inteiro se lembra desse aniversário todos os anos, mas muitos esquecem do primeiro e fundamental de todos os direitos humanos: o direito à vida.
O prêmio Madre Teresa foi dado pela primeira vez em Estrasburgo à memória do professor geneticista Jerome Lejeune. Neste ano, será atribuído à memória de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, associação espalhada pelo mundo que sempre deu uma contribuição extraordinária à causa da vida.
Na manhã de 10 de dezembro, representantes do Movimento Europeu para a Vida se reunirão para coordenar forças visando o reconhecimento da pessoa desde a concepção.
Em dezembro de 2009, com outros movimentos pró-vida europeus, o MPV italiano entregou 500.000 assinaturas ao Presidente do Parlamento Europeu para que na interpretação da Carta dos Direitos Fundamentais fosse reconhecido o direito à vida de cada ser humano da concepção até a morte natural. Segundo o presidente do MPV, este gesto teve um efeito positivo.
O Tratado de Lisboa oferece agora uma oportunidade maior, porque um milhão de pessoas podem pedir um ato de valor jurídico à Comissão Europeia sobre o mesmo assunto. A Comissão não pode ignorar a questão e os organizadores devem ser ouvidos nas instituições europeias.
O reconhecimento da pessoa desde a concepção tem um valor jurídico e social de referência para dar um basta ao dramático número de abortos que vem gerando há décadas o “fenômeno dos berços vazios”.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ladrão se arrepende e devolve dinheiro roubado após 60 anos

Arrependido, um ladrão devolveu com juros o dinheiro que havia roubado de uma loja no centro de Seattle, em Washington (EUA), na década de 40. Ele ainda escreveu um bilhete, pedindo desculpas por ter roubado entre US$ 20 e US$ 30 da caixa registradora da loja “Sears”. O homem colocou uma cédula de US$ 100 no envelope enviado ao gerente do estabelecimento.

Ladrão devolveu dinheiro roubado depois de 60 anos. (Foto: Reprodução)





"Nos anos 40 eu roubei dinheiro de uma caixa registradora em uma quantia de US$ 20 - US$ 30... Eu quero devolver este dinheiro com US$ 100", dizia o bilhete.

MORTE

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comer tudo que vê pela frente

Comer tudo que vê pela frente

A atitude de comer grandes quantidades de comida em intervalos curtos de tempo, sensação de perda de controle sobre o ato de comer e, em seguida, arrependimento de ter comido é chamado de Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica. Está associado aos transtornos emocionais, como depressão, ansiedade e compulsivo-impulsivo. Sabe-se que aparece em 2% da população em geral e, particularmente, em cerca de 30% dos obesos. O quadro é muito semelhante à Bulimia, mas a diferença é que não há necessidade de vomitar depois de comer bastante. Constata-se também, em termos psicológicos, que os pacientes com Compulsão Alimentar Periódica possuem auto-estima mais baixa e se preocupam mais com o peso e com a forma física do corpo do que pessoas que também sejam obesas sem a Compulsão Alimentar Periódica. Destaca-se a história de transtorno alimentar e (ou) transtorno do humor na família (transtorno de ansiedade, depressão). Entre portadores de Compulsão Alimentar Periódica é comum existirem parentes de primeiro grau também com transtorno alimentar ou quadros depressivo-ansiosos. Os fatores sócio-culturais têm início nos padrões de relacionamento no ambiente familiar. Há em nossa sociedade, e também na maioria dos ambientes familiares, extrema valorização da estética corporal, do corpo magro, atribuindo grande culpa para a pessoa que não se encaixa no modelo estético desejável culturalmente. A cobrança exagerada para o controle alimentar por parte dos familiares, a vigilância insistente sobre a dieta, críticas pretensamente construtivas, comparações maldosas com pessoas “esbeltas e elegantes” muitas vezes acabam causando efeito contrário do que esperavam esses familiares, ou seja, a pessoa vigiada acaba desenvolvendo algum transtorno alimentar e, entre eles, com muita freqüência a Compulsão Alimentar Periódica. Um dado interessante na Compulsão Alimentar Periódica é que, em média, esses pacientes consumem 56% de toda sua ingestão calórica diária no período noturno, entre as 22 e 6 horas, ao passo que a população geral consome aproximadamente apenas 15% da ingestão calórica diária nesse período. O tratamento para a Compulsão Alimentar Periódica é múltiplo, devendo envolver o uso de medicamentos, intervenções psicológicas e nutricionais.


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sábado, 26 de novembro de 2011

Em dois anos, jovem perde 76 quilos Após dieta rigorosa, Alice Vinall passou de 120 kgs para 44,5 kgs e foi internada 'Estou feliz por estar viva

Jovem britânica deixa de ser obesa para ficar anoréxica

Em dois anos, Alice Vinall passou de 120 quilos para 44,5 quilos. (Foto: Reprodução/The Sun)

Uma britânica de 25 anos perdeu 76 quilos em dois anos após aderir a um regime radical. De 120 quilos, Alice Vinall passou a pesas 44,5 quilos, de acordo com reportagem do jornal inglês “The Sun”.

Alice conta que começou a fazer exercícios pesados e passou a comer apenas uma refeição por dia. Com o organismo debilitado, ela chegou até a desmaiar.

A jovem foi internada numa clínica especializada em distúrbios alimentares, onde durante 18 meses passou por uma dieta especial até atingir cerca de 70 quilos. “Ser gorda quase me matou. Quando saí da clínica, quebrei a balança do banheiro com um martelo. Agora estou feliz por estar viva”, declarou.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

TV flagra queda de helicóptero na Nova Zelândia

Um helicóptero caiu e partiu-se ao meio depois de se enroscar em cabos ligados a guindastes e andaimes, enquanto tentava ajudar na instalação de uma árvore de Natal de 26 metros na região portuária de Auckland, na Nova Zelândia. O acidente aconteceu nesta quarta-feira (23).
O piloto Greg Gribble, que tem 20 anos de experiência, escapou sem ferimentos graves. Ninguém se machucou.

Uma emissora local flagrou o acidente. Veja o vídeo:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Atropelamento em prova off-road

Em tradicional prova mexicana, piloto tenta sair do traçado com lama e atropela

A Baja 1000 é uma corrida de carros off-road no México que é disputada todos os anos desde 1967. Ela não prima pela segurança, já que os competidores passam com seus carros no meio do público, que tira fotos literalmente dentro da pista, abrindo espaço apenas quando os veículos se aproximam muito.

O piloto Wes Bevly IV, dos EUA, resolveu evitar o percurso com muita lama que havia debaixo de uma ponte. Para isso, reduziu um pouco a velocidade e foi para o meio das pessoas, que estavam ao lado do que seria a pista. Um ciclista não conseguiu fugir a tempo e foi atropelado. Ele sofreu lesões leves na cabeça, mas passa bem. Veja o acidente a partir de 1:10:


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cãozinho guarda túmulo de seu dono

Um cachorro tem chamado atenção em uma aldeia na província de Shandong, na China, por ficar de vigia no túmulo de seu dono. O cão pertencia a Lao Pan, que morreu no ínicio deste mês aos 68 anos de idade.
Durante uma semana, o animal foi visto ao lado da sepultura do seu melhor amigo. Como o animal estava sem se alimentar, os moradores levaram comida e água para ele. A história é bem parecida com a do filme 'Sempre ao Seu Lado'. Vale a pena assistir e se emocionar.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quando a máscara vira rosto

ELIANE BRUM - 03/10/2011 08h48 - Atualizado em 12/10/2011 20h48

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Quando a máscara vira rosto

Todo mundo inventa seus personagens, mas alguns acreditam demais no próprio e se estrepam

ELIANE BRUM

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)ELIANE BRUM Jornalista, escritora e
documentarista. Ganhou mais
de 40 prêmios nacionais e
internacionais de reportagem.
É autora de um romance -
Uma Duas (LeYa) - e de três
livros de reportagem: Coluna
Prestes – O Avesso da Lenda
(Artes e Ofícios), A Vida Que
Ninguém Vê
(Arquipélago
Editorial, Prêmio Jabuti 2007)
e O Olho da Rua (Globo).
E codiretora de dois
documentários: Uma História
Severina e Gretchen Filme
Estrada.
elianebrum@uol.com.br
@brumelianebrum

Ter um ou mais personagens para encarar a pedreira do mundo é não só necessário, como uma questão de sobrevivência. Especialmente se você tiver uma sensibilidade extremada. Nascemos com uma pelezinha de bebê também na alma (e aqui não me refiro ao sentido religioso do termo) e precisamos protegê-la. Se há algo que os outros pressentem é o tamanho da nossa fragilidade. Por isso um chefe abusivo sempre sabe com quem pode gritar – e com quem é melhor não. Muita gente é como aqueles cães de caça farejando o flanco mais indefeso para atacar sua presa. Triste, triste. Mas mais triste é quando, em nome da necessidade de sobreviver, criamos um personagem que se mostra tão útil que acaba se confundindo com nossa derme mais profunda. Se criar personagens é preciso, despir-se deles constantemente é vital.

Como ando bastante por aí, tanto por razões profissionais quanto por gosto, observo muito as pessoas. E seus personagens. E, muitas vezes, tenho vontade de dizer, e em algumas delas, se há um grau de intimidade que me permita falar sem ofender, eu digo: “Pronto, você já fez o seu show. Agora, por favor, para jantar comigo enfia a máscara dentro da bolsa e relaxa”.

Ninguém se iluda de que é absolutamente verdadeiro o tempo todo, até porque somos muitas verdades ao mesmo tempo e seguidamente elas são contraditórias. Aquelas pessoas que parecem muito “autênticas” porque são extrovertidas, dizem coisas chocantes, se arriscam no estilo, estão muito bem cobertas por suas máscaras e morrem de medo de serem reveladas. A máscara do “autêntico”, “louco” ou “excêntrico” é uma das mais corriqueiras. Este tipo faz piada com o ponto fraco dos outros, dando gargalhadas e batendo nas costas da vítima e, quando alguém reclama, uma meia dúzia de amigos sai em sua defesa dizendo que “é o jeito dele”. Ahan.

Há o tipo “bonzinho” que, mesmo fazendo coisas horríveis e muito bem dissimuladas de vez em quando, é tão convincente no “foi sem querer” ou “ele jamais faria isso de propósito” que é imediatamente perdoado. Existe a “mulherzinha”, tão frágil que parece que vai quebrar a qualquer adjetivo mais eloquente. Esta manipula brilhantemente nossos mais primitivos instintos de proteção e, se você tem a coragem de dizer para ela tomar jeito e prescindir do diminutivo, imediatamente é você quem vira uma megera. E há o seu oposto, “a mulher alfa”, esculpida a navalhadas, que se arma de sapatos de bico fino, terninhos de grife e cortes de cabelo modernos, mas práticos, para arrasar meio mundo a bordo de sua armadura como se o melhor produto do feminismo fosse uma mulher se tornar um clichê de homem.

Enfim, são muitas as fantasias que vestimos para não sermos engolidos pelo mundo. Em geral não somos nem mesmo uma máscara definida, como as que acabei de expor apenas como recurso didático. Não somos Batman, Coringa, Gilda, Bambi ou Madre Tereza de Calcutá. Somos uma mistura de vários estereótipos. E, se é verdade que vestimos máscaras, também é verdade que não há um “eu” essencial – mas sim um “eu” fluido e incapturável, em constante movimento de mutação. E é nesta fluidez do eu, que não pode ser confundida com ausência de rosto, que residem nossas verdades mais profundas.

Acho que nossas máscaras começam a colar no nosso rosto ainda na infância. Uma mistura entre a necessidade de rotular que os pais em geral têm e o nosso desejo de satisfazê-los – ou de escapar da prisão que intuímos. Numa família com mais de um filho é mais fácil perceber. Um é o extrovertido, o outro é o tímido, outro ainda é o rebelde. Ou um é o estudioso que “não dá trabalho nenhum”, o outro é o vagabundo que ninguém sabe “por quem puxou”. E há o outro que tem – socorro! – “transtorno do déficit de atenção e hiperatividade”.

Os pais costumam botar um rótulo em cada filho, e a escola raramente tem competência para, em vez de reforçá-los, quebrá-los para que as crianças tenham outras possibilidades de expressar aquilo que são ou se tornar algo diferente do que foram levadas a ser. Uma pena, porque quebrar máscaras impingidas ainda na infância talvez seja a grande função de um educador. É muito difícil identificar se alguém “é assim” ou se tornou o que sempre ouviu que era. Agora, que as crianças são medicalizadas cada vez mais cedo e os rótulos ganharam status de “diagnóstico”, com a entrada do “especialista”, danou-se.

De fato, ninguém é – todos nós nos tornamos. E este “tornar-se” não é um caminho linear rumo a um rosto definitivo, que daria conta de nossa essência. Não há essência, o que existe é construção a partir de um conjunto de genes, de influências ambientais e experiências as mais variadas, de inscrição no momento histórico e de livre arbítrio – ainda que o livre arbítrio nunca seja tão livre assim. Embora possa ser assustador pensar que não há um “eu” essencial a ser alcançado, de fato é bastante libertador.

Somos uma constante invenção e reinvenção. E, tão importante quanto, desinvenção. Vale a pena não esquecer que sempre podemos nos desinventar. Ainda que carreguemos conosco tudo aquilo que vivemos, a mágica está em dar novos significados a antigas experiências e ter a sabedoria de nos livrarmos do que não é nosso, apenas foi impingido a nós como uma roupa de gosto duvidoso. Por isso, é bom tomarmos muito cuidado para não rotular os outros, como se nossas sentenças fossem imunes de preconceitos. E mais cuidado ainda se estes outros forem os nossos filhos, para que nossos rótulos não virem destino.

Acho que a melhor forma de não impingir máscaras aos outros é não impingi-las a nós mesmos. É bem fácil cair na tentação de transformar uma de nossas máscaras, aquela que nos parece mais eficaz no embate cotidiano, em nosso rosto definitivo. A máscara se torna tão usada que vai se fundindo primeiro à nossa pele, depois aos nossos ossos. Não é que vire ferro, como no clássico de Alexandre Dumas. O problema é que vira carne humana, mesmo. E aí, meu amigo, fica bem difícil de arrancá-la, porque passamos a acreditar que morreremos no processo. Ou que, por trás dela, não há um ou muitos rostos, mas um vazio infinito. Muita gente se agarra a seu personagem com medo de que, se a máscara for arrancada, descubram que não há nada lá. A máscara serviria, neste caso, para esconder a ausência de face.

Tento me livrar da tentação de virar personagem, uma máscara só, pela própria escrita. Parte do ímpeto que me move a inventar outras vozes narrativas para mim e outras bases para estabelecer o cotidiano se dá pelo meu temor de acabar gostando demais de alguma máscara conveniente. Tento me quebrar o tempo todo me jogando em desafios novos sem pensar muito nos riscos para me desgarrar da tentação das certezas sobre mim. Tem funcionado.

Além das mudanças mais profundas, que quem me acompanha nesta coluna está cansado de saber, há pequenas trocas de atitude que podem ser bem divertidas. Eu sempre fui disciplinadíssima, por exemplo. Estou numa luta feroz comigo mesma para deixar de ser. No último final de semana consegui um feito inédito em 45 anos de vida: dormi 16 horas seguidas. Almocei e ainda me entreguei a mais duas horas de sesta. Vou acabar esta coluna e tomar uma cerveja em comemoração a isso.

Sempre fui pontualíssima e, como todas as pessoas pontuais deste país, esperava muito. A ponto de o garçom ficar com pena e vir conversar comigo. Agora, com exceção dos compromissos de trabalho, resolvi deixar todo mundo me esperando. É uma delícia a cara de surpresa dos amigos. Chego e está todo mundo lá. Costumava comer chocolates aos poucos. E, quando ia comer, antecipando o gosto do bombom desmanchando na minha boca, alguém lá de casa já tinha dado cabo dele. E ainda me acusava: “Você faz isso de propósito, para me tentar. Por sua causa, acabo engordando”. Pronto, além de ficar sem chocolate, ainda era culpada pelo descontrole alheio. Mudei. Agora devoro compulsivamente meus chocolates e também o dos outros.

Não, não parecem mudanças muito salutares, eu sei. Mas elas cumprem, pelo menos por algum tempo, a função de me desconstruir tanto aos meus olhos como aos olhos dos outros, que cultivam a pretensão de que a gente seja a mesma até o final dos tempos. Um peso que, com licença, não pretendo arrastar por aí como se fosse meu.

Especialmente nas questões mais profundas, desmascarar a si mesmo é uma prática importante do cotidiano. E também um ato que precisa ser constantemente recriado. Nosso instinto de sobrevivência engendra armadilhas e argumentos bem convincentes para absorver este “duvidar de si mesmo”, que nos mantêm alertas com relação a nossos próprios ardis, e acaba por torná-lo mais um penduricalho que tem apenas um efeito placebo. O que o mercado faz com a contestação ao mercado, transformando-a em um produto, nós fazemos com relação à nossa porção contestadora, ao transformá-la em nossa versão de mercado. De tal forma que, um dia, sem perceber, paramos de tirar a maquiagem no fim da noite e dormimos acreditando que a máscara é a nossa cara.

Dias atrás encontrei um conhecido muito talentoso. É brilhante mais vezes do que a maioria. Arrasta com ele uma legião de fãs. E, principalmente, tem o que dizer porque é um grande criador. Fazia algum tempo que não o encontrava pessoalmente e fiquei estarrecida ao perceber que ele tinha virado um personagem, um bufão. Não mais um bufão como forma de contestar a hipocrisia, mas um bufão como forma de não ser contestado em sua hipocrisia.

Torço para que ele perceba a tempo que a máscara é uma versão bem pobre dele mesmo, já que não tenho intimidade para dizer a ele eu mesma. Enquanto isso, ao testemunhar a figura triste em que ele se transformou, tratei de aprimorar meus próprios alarmes antimáscaras. E escrevi esta coluna na esperança de que ela possa ajudar a acionar a sirene em cada leitor. As máscaras têm sua função, desde que não nos apeguemos a elas a ponto de fazer da mais confortável um rosto que agrada a todos – menos a nós mesmos.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico

ELIANE BRUM - 14/11/2011 09h59 - Atualizado em 14/11/2011 09h59

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A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico

A parábola do taxista e a intolerância. Reflexão a partir de uma conversa no trânsito de São Paulo. A expansão da fé evangélica está mudando “o homem cordial”?

ELIANE BRUM

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)ELIANE BRUM Jornalista, escritora e
documentarista. Ganhou mais
de 40 prêmios nacionais e
internacionais de reportagem.
É autora de um romance -
Uma Duas (LeYa) - e de três
livros de reportagem: Coluna
Prestes – O Avesso da Lenda
(Artes e Ofícios), A Vida Que
Ninguém Vê
(Arquipélago
Editorial, Prêmio Jabuti 2007)
e O Olho da Rua (Globo).
E codiretora de dois
documentários: Uma História
Severina e Gretchen Filme
Estrada.
elianebrum@uol.com.br
@brumelianebrum

O diálogo aconteceu entre uma jornalista e um taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”. Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro livros neste ano. Para quem não lia nada...”, ele contou. “O importante é ler o que você gosta”, ela estimulou. “O que eu quero agora é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.

- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.
- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...

O taxista estava confuso. A passageira era ateia, mas parecia do bem. Era tranquila, doce e divertida. Mas ele fora doutrinado para acreditar que um ateu é uma espécie de Satanás. Como resolver esse impasse? (Talvez ele tenha lembrado, naquele momento, que o pastor avisara que o diabo assumia formas muito sedutoras para roubar a alma dos crentes. Mas, como não dá para ler pensamentos, só é possível afirmar que o taxista parecia viver um embate interno: ele não conseguia se convencer de que a mulher que agora falava sobre o cartão do banco que tinha perdido era a personificação do mal.)

Chegaram ao destino depois de mais algumas conversas corriqueiras. Ao se despedir, ela agradeceu a corrida e desejou a ele um bom fim de semana e uma boa noite. Ele retribuiu. E então, não conseguiu conter-se:

- Veja se aparece lá na igreja! – gritou, quando ela abria a porta.
- Veja se vira ateu! – ela retribuiu, bem humorada, antes de fechá-la.
Ainda deu tempo de ouvir uma risada nervosa.

A parábola do taxista me faz pensar em como a vida dos ateus poderá ser dura num Brasil cada vez mais evangélico – ou cada vez mais neopentecostal, já que é esta a característica das igrejas evangélicas que mais crescem. O catolicismo – no mundo contemporâneo, bem sublinhado – mantém uma relação de tolerância com o ateísmo. Por várias razões. Entre elas, a de que é possível ser católico – e não praticante. O fato de você não frequentar a igreja nem pagar o dízimo não chama maior atenção no Brasil católico nem condena ninguém ao inferno. Outra razão importante é que o catolicismo está disseminado na cultura, entrelaçado a uma forma de ver o mundo que influencia inclusive os ateus. Ser ateu num país de maioria católica nunca ameaçou a convivência entre os vizinhos. Ou entre taxistas e passageiros.

Já com os evangélicos neopentecostais, caso das inúmeras igrejas que se multiplicam com nomes cada vez mais imaginativos pelas esquinas das grandes e das pequenas cidades, pelos sertões e pela floresta amazônica, o caso é diferente. E não faço aqui nenhum juízo de valor sobre a fé católica ou a dos neopentecostais. Cada um tem o direito de professar a fé que quiser – assim como a sua não fé. Meu interesse é tentar compreender como essa porção cada vez mais numerosa do país está mudando o modo de ver o mundo e o modo de se relacionar com a cultura. Está mudando a forma de ser brasileiro.

Por que os ateus são uma ameaça às novas denominações evangélicas? Porque as neopentecostais – e não falo aqui nenhuma novidade – são constituídas no modo capitalista. Regidas, portanto, pelas leis de mercado. Por isso, nessas novas igrejas, não há como ser um evangélico não praticante. É possível, como o taxista exemplifica muito bem, pular de uma para outra, como um consumidor diante de vitrines que tentam seduzi-lo a entrar na loja pelo brilho de suas ofertas. Essa dificuldade de “fidelizar um fiel”, ao gerir a igreja como um modelo de negócio, obriga as neopentecostais a uma disputa de mercado cada vez mais agressiva e também a buscar fatias ainda inexploradas. É preciso que os fiéis estejam dentro das igrejas – e elas estão sempre de portas abertas – para consumir um dos muitos produtos milagrosos ou para serem consumidos por doações em dinheiro ou em espécie. O templo é um shopping da fé, com as vantagens e as desvantagens que isso implica.

É também por essa razão que a Igreja Católica, que em períodos de sua longa história atraiu fiéis com ossos de santos e passes para o céu, vive hoje o dilema de ser ameaçada pela vulgaridade das relações capitalistas numa fé de mercado. Dilema que procura resolver de uma maneira bastante inteligente, ao manter a salvo a tradição que tem lhe garantido poder e influência há dois mil anos, mas ao mesmo tempo estimular sua versão de mercado, encarnada pelos carismáticos. Como uma espécie de vanguarda, que contém o avanço das tropas “inimigas” lá na frente sem comprometer a integridade do exército que se mantém mais atrás, padres pop star como Marcelo Rossi e movimentos como a Canção Nova têm sido estratégicos para reduzir a sangria de fiéis para as neopentecostais. Não fosse esse tipo de abordagem mais agressiva e possivelmente já existiria uma porção ainda maior de evangélicos no país.

Tudo indica que a parábola do taxista se tornará cada vez mais frequente nas ruas do Brasil – em novas e ferozes versões. Afinal, não há nada mais ameaçador para o mercado do que quem está fora do mercado por convicção. E quem está fora do mercado da fé? Os ateus. É possível convencer um católico, um espírita ou um umbandista a mudar de religião. Mas é bem mais difícil – quando não impossível – converter um ateu. Para quem não acredita na existência de Deus, qualquer produto religioso, seja ele material, como um travesseiro que cura doenças, ou subjetivo, como o conforto da vida eterna, não tem qualquer apelo. Seria como vender gelo para um esquimó.

Tenho muitos amigos ateus. E eles me contam que têm evitado se apresentar dessa maneira porque a reação é cada vez mais hostil. Por enquanto, a reação é como a do taxista: “Deus me livre!”. Mas percebem que o cerco se aperta e, a qualquer momento, temem que alguém possa empunhar um punhado de dentes de alho diante deles ou iniciar um exorcismo ali mesmo, no sinal fechado ou na padaria da esquina. Acuados, têm preferido declarar-se “agnósticos”. Com sorte, parte dos crentes pode ficar em dúvida e pensar que é alguma igreja nova.

Já conhecia a “Bola de Neve” (ou “Bola de Neve Church, para os íntimos”, como diz o seu site), mas nunca tinha ouvido falar da “Novidade de Vida”. Busquei o site da igreja na internet. Na página de abertura, me deparei com uma preleção intitulada: “O perigo da tolerância”. O texto fala sobre as famílias, afirma que Deus não é tolerante e incita os fiéis a não tolerar o que não venha de Deus. Tolerar “coisas erradas” é o mesmo que “criar demônios de estimação”. Entre as muitas frases exemplares, uma se destaca: “Hoje em dia, o mal da sociedade tem sido a Tolerância (em negrito e em maiúscula)”. Deus me livre!, um ateu talvez tenha vontade de dizer. Mas nem esse conforto lhe resta.

Ainda que o crescimento evangélico no Brasil venha sendo investigado tanto pela academia como pelo jornalismo, é pouco para a profundidade das mudanças que tem trazido à vida cotidiana do país. As transformações no modo de ser brasileiro talvez sejam maiores do que possa parecer à primeira vista. Talvez estejam alterando o “homem cordial” – não no sentido estrito conferido por Sérgio Buarque de Holanda, mas no sentido atribuído pelo senso comum.

Me arriscaria a dizer que a liberdade de credo – e, portanto, também de não credo – determinada pela Constituição está sendo solapada na prática do dia a dia. Não deixa de ser curioso que, no século XXI, ser ateu volte a ter um conteúdo revolucionário. Mas, depois que Sarah Sheeva, uma das filhas de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, passou a pastorear mulheres virgens – ou com vontade de voltar a ser – em busca de príncipes encantados, na “Igreja Celular Internacional”, nada mais me surpreende.

Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cataratas e Amazônia entram em lista preliminar das 7 Maravilhas da Naturezaनातुरेज़ा:

Cataratas e Amazônia entram em lista preliminar das 7 Maravilhas da Natureza

Bogotá, 11 nov (EFE).- As Cataratas do Iguaçu e a Amazônia foram escolhidas nesta sexta-feira como duas das Sete Novas Maravilhas da Natureza, em uma votação que contou com a participação de milhares de pessoas através de votos pela internet e mensagens de texto.

A nova lista é completa com: baía de Halong, no Vietnã; Parque Nacional de Komodo, na Indonésia; a ilha de Jeju, na Coreia do Sul; a Montanha da Mesa, na África do Sul; e o rio subterrâneo de Puerto Princesa, nas Filipinas, segundo os resultados da votação, ainda preliminares, que foi divulgada pelo site "new7wonders.com".

Veja vídeo: http://news.yahoo.com/video/us-15749625/27232830

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A organização do concurso, uma iniciativa do empresário suíço Bernard Weber, advertiu, no entanto, da possibilidade de haver alguma mudança na relação, pois os resultados da votação até agora são provisórios e ainda devem ser validados.

Esta advertência não bastou para estragar a festa em alguns dos lugares escolhidos como maravilhas da natureza.

Na cidade amazônica peruana de Iquitos, o júbilo explodiu ao se saber que a região, com o rio mais longo e caudaloso do mundo e sua floresta, foi reconhecida como uma maravilha natural.

Além de soltar fogos de artifício, muitos moradores locais se lançaram às águas do Amazonas para festejar.

"Esta declaração representa muitos turistas mais para Loreto, milhares de dólares mais para investi-los em um desenvolvimento sustentável e limpo da região, um progresso que não danifique o meio ambiente (...), agora cuidemos todos muito mais do Amazonas", disse à Agência Efe o presidente da região de Loreto, Ivan Enrique Vásquez.

O Governo regional de Loreto foi o promotor da candidatura do Amazonas, e por conseguinte da região, embora a gigantesca bacia desse rio de 6.800 quilômetros de extensão abranja territórios de outros países como Brasil, Equador e Colômbia.

"O rio Amazonas nasce no Peru e 60% do território peruano é Amazônia; o Peru não é identificado como país amazônico, mas agora, depois dessa escolha, há um apelo muito forte para o investimento", disse a diretora de Promoção de Turismo da Estatal Promperú, María del Carmen Reparaz.

A mesma alegria de Iquitos foi vivida na província argentina de Misiones, onde ficam as Cataratas do Iguaçu, em um enclave na fronteira com Brasil e também perto do Paraguai.

"São uma maravilha", é a manchete do jornal eletrônico Territoriodigital.com com grandes letras em cima de uma foto na qual se aprecia a magnificência deste conjunto de mais de 270 quedas de água, alguns de quase 80 metros.

Outro jornal digital, "La Voz de Cataratas", tornou extensivo o reconhecimento a todos os habitantes da região: Somos maravilha!

Além disso, o jornal anunciou que há festa na cidade de Puerto Iguazú e na brasileira Foz de Iguaçu e que as autoridades convocaram a população para participar de uma caravana e de um espetáculo de fogos de artifício no Marco das Três Fronteiras.

"Isto é histórico, todo o esforço que fizemos para chegar aqui, todo o investimento, agora a enfocaremos na capacitação e nas melhoras da infraestrutura de todo o local, e da província", disse o governador de Misiones, Maurice Closs.

Closs agradeceu em mensagem "às milhares e milhares de pessoas que votaram nas Cataratas no mundo todo" e especialmente ao povo de sua província por ter feito "o esforço para escolher as Cataratas como uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza".

A votação aconteceu pela internet, telefone e mensagens de texto. Até agora a organização não informou de quantas pessoas votaram, nem da percentagem de votos que receberam as candidatas escolhidas.

As sete maravilhas da natureza surgiram da votação das 28 candidaturas finalistas, escolhidas por um painel de especialistas após vários critérios, entre as mais de 450 apresentadas.

A votação terminou neste dia 11 de novembro de 2011 às 11 horas, 11 minutos e 11 segundos GMT.

O empresário suíço Bernard Weber, fundador da empresa New Open World Corporation, da qual partiu a iniciativa, agradeceu pelo apoio que teve.

"Que teve tempo de participar demonstrou que se preocupa com algo que é muito importante para todos nós: nossa casa, a Mãe Terra", escreveu em sua página na internet.

Das 28 finalistas, sete candidaturas eram da América, cinco da Europa, duas da África, três da Oceania e 11 da Ásia.

Entre as candidaturas finalistas que não alcançaram a votação necessária para ganhar estão lugares conhecidos como o Grand Canyon, nos Estados Unidos; o Mar Morto, em Israel; e a Grande Barreira de Corais, na Austrália.

Da América Latina não conseguiram Salto Ángel, na Venezuela; as ilhas Galápagos, no Equador; e Floresta Nacional El Yunque, em Porto Rico.

O portal "new7wonders.com" anunciou que no início de 2012 serão organizadas cerimônias oficiais para apresentar as Sete Novas Maravilhas da Natureza. EFE

domingo, 23 de outubro de 2011

Produzido por: Rodrigo Salvato
HISTÓRIAS DE TUPI E REGIÃO - PIRACICABA SP

Festa de São João - Tupi

A tradicional Festa de São João de Tupi, Distrito de Piracicaba é, sem dúvida, a maior e mais tradicional festa junina da região.
Temos dúvidas da exata data, pois ela nasceu de várias iniciativas, nos anos de 1930, quando, sem pretensões, Pedro Ludovico
Basso e família organizou, em frente à sua casa, na rua 10 de Agosto, esquina com São José, a primeira festa junina do recém
criado Bairro de Tupi. (Tupi nasceu, a partir da inauguração da Estação Ferroviária, em 29 de
julho de 1922, por iniciativa de José Basso, que muito trabalhou para essa conquista.) Dedicada a Santo Antônio, a primeira
das festas, no calendário junino, foi organizada, no terreno do pátio da Capela, (hoje, casa das Irmãs), conforme depoimento
de Conceição Basso Boaretto, filha de Ida Angolini e João Francisco Basso. Pedro Ludovico era irmão de José Basso,
imigrante Italiano, (administrador da Fazenda Morro Grande, nessa época, depois, um dos proprietários). Por volta de 1934,
Chiquinho Batista, Carlos Desordi e João Francisco Basso decidem organizar a Festa em Louvor a São João, já ligada à
capela que dependia dessa receita, para a sua manutenção. Muitos eram os costumes, mas o que marcou muito era a
passagem sobre o braseiro, como pagamento de promessas. Por muitos anos, eram sempre os mesmos munícipes que, após a
chegada da procissão que levava a imagem de São João, para ser lavada no Ribeirão Tijuco Preto, passavam sobre o braseiro.
Isso foi, e continua sendo, a maior atração dessa festa. A cada ano, recebe um maior número de visitantes que só não é maior
ainda, pela falta de estacionamento, pois todo o bairro é tomado por veículos. Muitas das antigas tradições foram esquecidas,
não tirando o brilho desse encontro, cheio de famílias que retornam sempre, para rever os amigos ou para saborear as gostosas
comidas, como o frango frito e o cuscuz. O número de vendedores ambulantes, aproveitando o grande público que aflui ao local,
acaba dando a grande contribuição para o embelezamento de todo o espaço, sendo uma renda líquida, o aluguel pago.

Antonio Carlos Angolini

Historias de Nossa Região

Consultando o livro "Aspectos da Evolução da Propriedade Rural em Piracicaba - no Tempo do Império", descobri um
dado muito importante, de nosso Distrito. Tupi foi criado por ocasião da inauguração do Ramal Ferroviário, em 29 de
junho de 1922, quando foi aberta a nossa estação.
O mapa dos registros de terra de 1855 - 1856 e registro de escrituras no cartório de 1° Ofício , tão antigo já menciona
a Fazenda Morro Grande e o bairro Tijuco Preto. Já era de meu conhecimento que essas localidades eram mais antigas,
porém nem tanto quanto este mapa registra.
Uma das antigas estradas, vindas de Piracicaba, passava pelo Tijuco Preto, já afirmava o saudoso Orlando Arruda em uma
entrevista com ele gravada e, assim, vamos resgatando a nossa história.
No presente, temos obrigação para com as futuras gerações, de salvar e manter esses dados, como referência de
QUEM CONSTRUIU ESTE TEMPO...



Festa Confederada 1

Uma das grandes atrações nas Festas Confederadas que, em todo mês de abril, acontecem no Cemitério do Campo e/ou
dos Americanos, é a apresentação do Russo Jazz Band. Na foto, o grupo musical em sua exibição durante a festa de 14 de
abril de 2002. Essa festa tenta relembrar um antigo costume, vindo do século XIX, quando, nesse mesmo local, os imigrantes
americanos reuniam-se para o culto dominical e visitação aos túmulos de seus entes queridos. É fácil imaginar que devido às
grandes distâncias, os imigrantes levavam as refeições prontas, pois não seria possível voltar em tempo de prepará-las. Reunidos,
como em um grande piquenique, tinham um momento ideal para descontração, lembranças da pátria-mãe, lembranças da viagem
e muito mais. Neste próximo dia 6 de abril, com o valor do ingresso estipulado em R$8,00, (entenda-se como contribuição para
manutenção desse patrimônio histórico), estará acontecendo a XXII Festa Confederada. Estudantes pagam meia entrada, crianças
menos de 12 anos e adultos, acima de 60 anos, não pagam.

Antonio Carlos Angolini - FUNDAÇÃO ROMI - Arquivo Histórico


Festa Confederada 2

Publicada no livro "História de Santa Bárbara d'Oeste" - página 91, esta foto, de Tomas May, retrata a Festa Confederada
de 2007, no momento da apresentação da FAMAM - Fanfarra Marcial Amigos. Essa premiada fanfarra é comandada pelo
regente Paulo Caetano e muita alegria tem proporcionado a todos, em suas apresentações. No próximo dia 6 de abril, no
Cemitério do Campo, o conhecido "Cemitério dos Americanos", estará acontecendo a XXII Festa Confederada. Com o
valor do ingresso estipulado em R$8,00, (entenda-se como contribuição para manutenção desse patrimônio histórico),
estaremos participando dessa, que é a mais tradicional e diferente festa histórica, de toda a região. Estudantes pagam meia
entrada, crianças com menos de 12 anos e adultos, acima de 60 anos, não pagam.

Antonio Carlos Angolini - Fundação Romi / Arquivo Histórico


A Estação Experimental de Tupi na sua História.

A atual Estação Experimental de Tupi, pertence à Divisão de Florestas e Estações Experimentais do Instituto Florestal de São Paulo apresenta,
em sua memória histórica, um início como Estação Experimental do Ministério de Agricultura do Governo Brasi1eiro, na década de 20.
Posteriormente, passou a pertencer ao Instituto Agronômico de Campinas, quando tomaram parte importante, nas pesquisas de campo,
com uma série de experimentos com algodão, feijão, arroz, milho, fumo, tungue e mamona, engenheiros agrônomos diversos, destacando-se
os nomes de Argemiro Frota (Chefe de dependência em 1939), Milton Ferraz de Arruda (seu assistente técnico), os quais pesquisavam em
colaboração com os seus colegas Abelardo Rodrigues Lima (Chefe de Seção Técnica do IAC), Arnaldo Carlos Krug e Cruz Martins da Chefia
do Serviço Científico do Algodão do IAC. Na década de 50, o então Serviço Florestal do Estado – PSF - recebeu do IAC essa Estação
Experimental que passou a denominar-se Horto Experimental de Tupi, tendo à frente de sua chefia o Engenheiro Agrônomo Argemiro Frota.
E, em princípios de 1956, ocupou essa Chefia, o Engenheiro Agrônomo Dr. Alceu de Arruda Veiga. Foi, aliás, este pesquisador científico que
implantou uma série de projetos experimentais e florestais que ainda podem ser visitados até hoje, incluindo um parque paisagista em sua sede,
com espécies nativas e exóticas. Na década de 70, o Serviço Florestal do Estado passou a ser um Instituto Florestal, com a criação de Divisões
Técnicas. Nessa oportunidade, o Horto Experimental de Tupi passou a denominar-se Estação Experimental, sendo que sua área corresponde
a 200 hectares. E com essa mudança, ocupou a Chefia o Engenheiro Agrônomo Gonçalo Mariano. Posteriormente, em seu lugar, vieram os
Engenheiros Agrônomos Plínio de Souza Fernandes, Luiz Carlos Costa Coelho, José Luiz Timoni e Edegar Gianotti. E atualmente, essa Chefia
é exercida pelo Engenheiro Florestal Gilberto de Souza Pinheiro. A memória histórica da atual Estação Experimental de Tupi ficaria incompleta
se não se destacassem todos aqueles funcionários – trabalhadores braçais, escrituários, feitores, meteorologistas, etc – cuja presença diária e
diuturna sempre se fez necessária. Mesmo porque, os senhores técnicos e pesquisadores jamais teriam oportunidade de construir o que quer
que fosse, sem a colaboração deles. A Estação Experimental de Tupi possui, nos arquivos do Instituto Florestal – incluindo os textos da Revista
“Silvicultura” em São Paulo – registros completos de todos os seus projetos experimentais desde propagação gâmica e orgânica até o desbaste
florestal, fertilização química, etc., numa demonstração correta de sua real utilidade à coletividade paulista e brasileira.

22 de julho de 1992
Relato escrito por Dr. Alceu de Arruda Veiga

Pesquisa: Antonio Carlos Angolini
22 de julho de 1992


Horto Florestal de Tupi

Situado numa área de 200 hectares, é o principal ponto turístico do Distrito de Tupi. De importância nacional, a base do
trabalho na Estação é a pesquisa. Na década de 1920, José Basso, administrador da Fazenda Morro Grande, consegue,
junto aos proprietários dessa fazenda, a doação de terras ao Governo Federal, destinadas a criação da Estação Experimental
de Algodão de Piracicaba. Em 1949, a Estação passou para o Governo Estadual, Divisão de Florestas e Estações
Experimentais do Instituto Florestal de São Paulo. Ali foram realizados experimentos importantes com algodão, feijão, arroz,
milho, fumo e mamona. Nos 200 hectares de extensão do Horto, o visitante pode encontrar hoje: uma trilha auto-explicativa
que leva até a floresta de pinus e de essências nativas e fruteiras; um caminho que leva à outra parte da mata, até encontrar
uma pequena queda d'água. Há também no Horto, duas represinhas, a primeira, construída em 1975, recebeu o nome de Lago
Marcelo, homenagem ao filho do engenheiro responsável, na época. A Estação Experimental de Tupi realiza reflorestamento,
comercialização de madeira. O local é aberto para o público de segunda à sexta-feira das 7 às 16 horas e aos finais de semana
das 7 às 17 horas. É comum a visitação do local por escolares, ambientalistas e pessoas que apreciam o contato com a natureza
.

Cine Tupi

Em 1952, um grupo de moradores, teve a idéia de montar uma sociedade e inaugurar um cinema, no Distrito de Tupi, município de Piracicaba.
A idéia cresceu e aderiram ao plano, Carlos de Sordi, Josefina Dela Modesta, os irmãos Barroso, Sebastião, Hermínio e Mário, os irmãos Boaretto,
Romano e Mário, e Alcides Angolini. Em janeiro do ano seguinte, fez-se a primeira reunião com a arrecadação de 10.000 cruzeiros de cada sócio ,
tendo o proponente da idéia, Carlos de Sordi, entrado com Cr$5.000,00 a mais. Formou-se um capital de Cr$85.000,00. A primeira medida foi a de
adquirir um terreno que, depois de estudado, foi comprado de Armando Marengo, ao preço de Cr$7.000,00. Gastou-se mais Cr$1.800,00 de
escritura e registro, enfim, até o mês de agosto daquele ano, Cr$58.905,40 já tinham sido empregados na execução desse plano. Não ficou claro ,
mas acredito que o capital de Cr$15.000,00, de Carlos de Sordi, ficou por conta dos serviços de pedreiro, por ele assumido, na construção do
prédio. Na contabilidade dessa obra, aparece com muitos dias de trabalho, como auxiliar, João Jorge, entre outros. O projetor de filmes - 16 mm,
foi adquirido na Casa Peu, por Cr$12.000,00. Carlos Alberto de Sordi, "Carlinhos", o primeiro a iniciar como operador, logo substituído por Mauro
José Dechem que, por muitos anos, operou esse ofício. Foram adquiridas 10 dúzias de cadeiras, ao preço de Cr$4.320,00. Em 22 de outubro, os
sócios entraram com mais Cr$1.500,00 cada um, para equilibrar as contas da sociedade. Um tempo depois, por motivos de mudança com toda a
família para Jundiaí, Carlos de Sordi e sua parente, Josefina Dela Modesta, deixam a sociedade, sendo as suas cotas rateadas pelos sócios
restantes. Em 28 de outubro, foram contabilizadas as primeiras receitas do ano, com o início das exibições cinematográficas, com os filmes; Bela
e Bandida e Bola de Cristal, com a arrecadação de Cr$2.266,00. Está registrado que, em abril de 1954, aconteceu o primeiro baile, no salão, com
uma arrecadação de Cr$64,00 e o primeiro show foi de Algodão e Nha Rita, com a arrecadação de Cr$260,00. Assim foram os primeiros anos
de nosso Cine Tupi, não sendo, de maneira alguma, um investimento rentável aos sócios , e sim, uma oportunidade de entretenimento para
a população. Foram anos de diversão e alegria para todos. Às quartas-feiras, sábado, domingo; com o matinê e a noite , eram exibidos bons
filmes. Mas em 1961, o prédio do cinema passou a ser utilizado apenas para promoções de bailes, festas juninas e carnaval. Foi tentado colocá-lo
em funcionamento , mas durou pouco tempo, sendo desativado definitivamente. O prédio foi vendido ao Sr. Laurindo Boldrim que transfere seu
armazém, o São João, e sua residência,para esse local. Essa década foi caracterizada por um período de decadência no Tupi. Velhos moradores
deixaram o bairro em busca de recursos na cidade. Em conseqüência, são fechados , além do cinema, o Cartório de Registro Civil, o Correio e a
Estação. Por outro lado, o aspecto do Tupi é mudado com a construção da praça, com o assentamento de guias nas ruas, a construção de
novo prédio para a Escola . Mais tarde, surge o loteamento Parque Peória, que permitiu a expansão do Distrito.

Antonio Carlos Angolini

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vídeo mostra bebê fugindo de berço Mãe decide colocar câmera no quarto dos filhos e vídeo mostra bebê escalando e pulando o berço Que fofo!

Vídeo flagra bebê gêmeo fugindo do berço

Para descobrir como um dos filhos gêmeos fugia do berço, uma mãe instalou uma câmera no quarto das crianças. Ela acreditava que o “fujão” fosse ajudado pelo irmão, mas o vídeo mostra que o bebê age sozinho. Ele escala o berço e pula para fora, enquanto o irmão apenas o observa.

Veja o vídeo:


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lixo Extraordinário (2010) - TRAILER OFICIAL

Filmado ao longo de quase dois anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro। Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.

Lixo Extraordinario Documentário - Filme Completo

JOANA D'ARC- O FILME COMPLETO/FULL FILM/FILM ENTIER

Fonte:gloria tv

Joana d'Arc foi uma das mulheres mais fortes e guerreiras que o mundo já conheceu. Nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, França. Pertencia a uma família de camponeses, foi educada para ser uma boa esposa, para isso aprendia as prendas domésticas. Fora isso, não recebera outro tipo de educação, era praticamente analfabeta. Ao completar 13 anos a jovem passou a ouvir vozes sagradas: São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida. A primeira orientação feita pelas vozes à Joana foi de que a menina deveria permanecer virgem para obter a salvação de sua alma. Mais tarde as vozes passaram a orientá-la sobre política, dizendo que deveria coroar o príncipe herdeiro do trono, Carlos, mais conhecido como delfim, e salvar a França dos ingleses. Joana foi concebida no ápice da Guerra dos Cem Anos, conflito que se iniciou em 1337 e teve fim em 1453. A situação francesa era crítica tanto na política como na economia. A Igreja estava enfraquecida devido às limitações do papado, para sobreviver em meio aos poderosos a Igreja saiu em busca de alianças.

Com a França em decadência, a Igreja optou por aliar-se à Inglaterra, que até então era a mais forte. Para Joana e sua família, tais alianças significava o início de tragédias, já que o feudo era vizinho de Lorena, onde se localizava o vilarejo de Domrémy. Com isso, as terras da família d'Arc passaram a sofrer constantes ataques. Na época em que os borguinhões se apossaram de vez de Domrémy, em 1428, Joana tinha 16 anos de idade. Com os conselhos das vozes santas na cabeça, decidiu que iria coroar o rei. Tinha consciência de que a paz só seria possível com uma França forte, e que o país só atingiria tal objetivo quando o delfim recebesse a coroa na catedral de Notre-Dame de Reims, conforme a tradição. Decida, Joana convenceu o padrinho, um soldado que já havia se aposentado, a acompanhá-la até a cidade de Vaucouleurs. Ela tinha o objetivo de persuadir o nobre Roberto de Baudricourt, chefe militar e senhor local, a lhe conceder um exército. No primeiro encontro se impressionou com a força e a coragem da jovem, mas não cedeu um exército de imediato. Na espera de uma resposta favorável, Joana ficou vagando por Vaucouleurs. Nesse tempo acabou levando muito soldado na conversa.

Ao tomar conhecimento de que cada vez mais soldados juravam lealdade à Joana, Baudricourt não teve alternativa. D'Arc partiu para o castelo de Chinon, quartel-general do delfim Carlos, juntamente com o duque de Anjou, com os cavaleiros que havia amealhado e com os soldados que Baudricourt finalmente lhe concedera. Ao chegar a Chinon, Carlos já havia sido informado sobre a jovem camponesa, provavelmente louca, que dizia ouvir vozes sagradas. Ficando meio receoso, permaneceu dois dias recluso, discutindo com a corte se deveria ou não recebê-la. Por fim d'Arc convenceu Carlos de que estava ali com um propósito e que era digna de ser recebida por ele. Com tudo, delfim equipou e abençoou Joana em sua Marcha até Orléans. Apesar de estarem em menor número, os franceses contavam com a força, coragem e garra de Joana. A batalha durou alguns dias e os ingleses recuaram.

Em maio de 1429, a França obteve sua primeira grande vitória militar. Joana d'Arc estava pronta para sua missão, a de coroar o delfim, sendo assim, em julho de 1429, Carlos recebeu a coroa do rei na Catedral de Notre-Dame de Reims. Com isso, Joana havia atingido seu objetivo maior, só que sua ambição militar falou mais alto. Partiu para Paris a fim de expulsar os ingleses, em setembro de 1429 invadiu Paris, onde foi derrotada, seus soldados partiram em retirada, mas seu espírito guerreiro resistiu. Joana foi capturada, levada para a fortaleza de Beaulieu e, logo em seguida, para o castelo de Beaurevoir. Tentou escapar de ambas as prisões, mas não obteve êxito, Joana foi vendida pelos borguinhões por 10 mil libras aos ingleses. Em 1430, foi levada a julgamento no tribunal inglês, sendo conduzido pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Todas as acusações eram de ordem religiosa: bruxa, herege, idólatra, entre outras. Martírio que durou seis meses, sua sentença foi ser queimada viva.

Cumpriu-se então a sentença, Joana foi queimada viva em uma fogueira aos 19 anos de idade. Foi o fim da heroína francesa.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/historia/joana-d-arc.htm

CLIQUEABAIXO

http://youtu.be/w-6YEwxUaO8

Janine Benyus fala sobre biomimetismo - 1

A maior representante do biomimetismo, ou imitação da Biologia, fala sobre o que as empresas ganham ao observar processos naturais e analisar a fundo a biologia dos organismos ओर्गानिस्मोस
दोसोर्गानिस्मोस

Você sabe o que é biomimetismo?

Janine Benyus fala sobre biomimetismo - 2

sábado, 15 de outubro de 2011

HOMENAGEM JUSTA AOS PROFESSORES:

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Policial pula do carro e escapa विवो:

Câmeras de segurança captaram o momento exato em que um carro e uma van da polícia, na Bielorússia, se chocaram. Os dois veículos bateram em um cruzamento e a van acabou capotando. O policial conseguiu sair e, por pouco, não foi atingido na cabeça. Depois da queda, ele se levantou e, ainda meio tonto, foi para a calçada. Olha só:

Músiquinha bem animada para um acidente, hein?!

#Podeisso, Loucademia de Polícia?

Sigam-me os bons: Twitter - @lorran_s

domingo, 9 de outubro de 2011

'Super-Humanos':

'Super-Humanos': aos 92 anos, vovó Olga é um fenômeno do atletismo

No #2 capítulo, a senhora que está sendo estudada por cientistas porque, apesar da idade, seus músculos parecem não sentir a passagem do tempo

Por GLOBOESPORTE.COM Vancouver, Canadá

A maioria dos adultos trabalha duro, paga impostos e junta dinheiro de olho em uma aposentadoria confortável. Ao chegar à terceira idade, as pessoas querem apenas descansar e curtir a vida. Agora, no segundo capítulo da série "Super-Humanos", do Esporte Espetacular, você vai conhecer a história da vovó Olga, uma idosa de 92 anos que virou fenômeno do atletismo e está sendo estudada por cientistas da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá.

'Super-Humanos' #1: o britânico que aguenta nadar em águas congelantes

Olga Kotelko é filha de imigrantes ucranianos radicados no Canadá. Na infância, trabalhou na lavoura e depois virou professora. Após uma desilusão amorosa no casamento, resolveu dar uma guinada: divorciada, mudou-se com as duas filhas para Vancouver, cidade que respira esportes. E foi aí que sua vida mudou radicalmente. Apesar de tardiamente, ela descobriu o atletismo aos 77 anos e foi recomendada por muitos médicos a procurar outras atividades mais leves, como caminhada ou hidroginástica. Mas Olga resolveu se arriscar na nova descoberta:

- Havia um clube de atletismo para veteranos no meu bairro, e eu olhava e pensava: "nossa, isso é muito difícil". Não era para alguém da minha idade. Então um dia fui assistí-los em uma competição e vi uma mulher jogando algo da altura do pescoço, era um arremesso de peso. Pensei, "se ela consegue, também consigo". Foi assim que comecei - contou.

Recordes, medalhas e espanto geral

Daí para frente Olga não parou mais. Aos 79 anos participou da sua primeira competição e não tomou conhecimento das outras atletas - da mesma faixa etária. No arremesso de dardo, jogou o objeto 10 metros a mais que as concorrentes. As adversárias pareciam não entender e ficaram curiosas, fazendo perguntas, como ela mesma conta: "Como você é tão forte? O que você comeu? Quem é seu treinador?".

Super-Humanos ee (Foto: Reprodução/TV Globo)Vovó Olga mostra muita disposição nas pistas de corrida (Foto: Reprodução/TV Globo)

No currículo, mais de 20 recordes mundiais em diversas modalidades do atletismo: arremesso de peso, disco, dardo, martelo e corridas de curta distância, como 100m e 200m. Quebras de marcas e muitas medalhas, uma supremacia assustadora em um esporte que cada milésimo vale muito. Por exemplo, o tempo de Olga nos 200m (56s46) é quase 15 segundos menor que o da segunda colocada (1m09s09).

O desempenho de Olga chamou tanta atenção que os cientistas da Universidade McGill resolveram entender melhor o que ocorre com o corpo dela. Nas pessoas comuns, com o passar do tempo, é normal a diminuição da massa muscular. Mas isso não acontece da mesma maneira com ela, seus músculos parecem não sentir a passagem do tempo.

Super-Humanos ee (Foto: Reprodução/TV Globo)Antes do atletismo, Olga pega peso na academia
(Foto: Reprodução/TV Globo)

- O que sabemos é que a decadência muscular dos humanos começa a partir dos 50 anos. Só que depois dos 70, a perda de massa muscular é imensa e são justamente os músculos que vão determinar o quão independentes nós vamos ser na terceira idade. Se vamos conseguir levantar sozinhos da cadeira, evitar quedas ou controlar nossos movimentos - disse Russ Hepple, PHD em fisiologia pela Universidade McGill.

- Os músculos de Olga, quando você olha, não parece de alguém com 90 anos. Eles têm 60, 70 anos no máximo. Por que? Esse é o grande mistério - levantou a questão, Tanja Taivássalo, professora e pesquisadora da Universidade McGill.

Das pistas para o laboratório

A atleta aceitou o pedido dos cientistas para ser estudada no laboratório. Olga teve o corpo todo mapeado para tentar desvendar os segredos da sua resistência. Pegaram um pedaço de músculo para analisar as células. Dentro de cada célula existe a mitocôndria, que funciona como uma central de energia. Com o avanço da idade, a mitocôndria apresenta defeitos, e a célula não alimenta mais os músculos corretamente. No entanto, apesar dos 92 anos, as células das fibras de Olga estão a pleno vapor, sem falhas.

- Tipicamente o que vemos a partir dos 70 anos é de 1% a 2% de células mortas, por causa de defeitos na mitocôndria. Isso deixa os músculos mais fracos. Em Olga, não vimos nada disso. É impressionante - disse Tanja.

A explicação para o desempenho fora do normal pode estar na rotina de treinamento. Olga não para nunca, se mantém em atividade regularmente: cuida do jardim em casa, trabalha no bazar da igreja local, faz academia e treina sempre respeitando o próprio corpo.

- Com o envelhecimento fui aprendendo o valor do tempo. Escolhi ser uma atleta de coração jovem em vez de uma velinha problemática. Acredito de verdade que nunca é tarde para alcançar uma boa saúde. Mas você tem que trabalhar para isso, não vai acontecer do nada - avisou Olga.

Sempre de olho no futuro

Professor e pesquisador da Universidade McGill, o brasileiro Dilson Rassier acha que a pesquisa sobre as habilidades "super-humanas" da vovó Olga pode ajudar a vida de outros idosos futuramente:

- Acho que vamos acabar derrubando vários dogmas, que podem ou não impedir pessoas de fazer atividade física, pessoas com idade avançada, com certas doenças neuromusculares. Só tende a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas num futuro próximo.

O senhora de cabelos brancos que chamou a atenção de todos também adota um curioso sistema de alongamento e massagem, que ela faz sozinha em casa. O processo dura cerca de uma hora e vai do fio de cabelo até as pontas dos pés. Olga garante que depois do ritual está renovada e pronta para outra maratona de exercícios. E parece que ela está sempre pronta, sempre olhando para frente:

- Não vejo nenhuma razão para eu parar e não planejo parar. Estabeleço objetivos para mim e adoro competir - finalizou.

'Super-Humanos':

'Super-Humanos': o britânico que aguenta nadar em águas congelantes

Sem a ajuda de roupas ou aparelhos, Lewis Gordon Pugh tem a habilidade
de aumentar a temperatura do seu corpo antes de fazer longas travessias

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Nadar em uma água congelante seria fatal para qualquer pessoa. Menos para o britânico Lewis Gordon Pugh. Sua especialidade é suportar águas onde os termômetros marcam menos de zero grau. O nadador tem a habilidade de aumentar a temperatura do corpo antes de entrar em ação e é capaz de se esquentar sem a ajuda de roupas ou aparelhos. A história de Lewis é o início de 'Super-Humanos', a nova série do Esporte Espetacular. (Assista ao vídeo ao lado!)

Lewis nasceu na Inglaterra, começou a nadar aos 17 anos e virou especialista em travessias abertas em mares e lagos. Seus grandes ídolos foram os exploradores, que desbravaram os extremos do planeta, como os Pólos Norte e Sul.

- Eu pensei que poderia ser o primeiro homem do mundo a nadar em lugares tão remotos, que os meus ídolos descobriram. Só que o meu foco foram os oceanos - contou o nadador.

A temperatura média do ser humano varia entre 36 e 37 graus e pode desabar rapidamente à exposição ao frio, em quatro ou cinco minutos. É o que explica o fisiologista e biólogo da USP, José Eduardo Bicudo.

- Quando a temperatura do centro do corpo atingir 32 graus, começa a acontecer a falência dos órgãos internos e o indivíduo acaba morrendo - destacou o especialista.

Para não seguir esse roteiro, Lewis treinou em piscinas de gelo, que deixavam a temperatura da água em seis graus. Confiante de que poderia ir longe, ele decidiu partir para um novo desafio: ser o primeiro homem a nadar um quilômetro na Ilha Petermann, na Antártica, em 2005.

EE, Super-Humanos (Foto: Reprodução/TV Globo)Lewis eleva a temperatura de seu corpo para nadar em águas geladas (Foto: Reprodução/TV Globo)

Ao cair na água e nadar mil metros, os pesquisadores que o acompanhavam notaram que a temperatura corporal de Lewis ultrapassava 38 graus, acima do esperado para um humano.

- Muito disso me parece algo mental, como se seu corpo estivesse se antecipando a dor. Eu coloco a minha mão em água quase congelando e em 30 segundos a dor é insuportável. Ele fez isso com o corpo todo e durante 20 minutos - afirmou o coordenador das travessias de Lewis, Tim Toyne-Swell.

No desafio seguinte, Lewis fez uma travessia de 204 km, em Sognefjord, no mar da Noruega. Nadou durante 18 dias, com a temperatura da água em três graus. Lá, os pesquisadores encontraram uma resposta para o caso. Antes de virar nadador, Lewis cumpriu uma temporada no exército britânico como paraquedista e encarou uma situação de vida ou morte num acidente aéreo.

- Um dos meus amigos saltou de para-quedas do avião e ficou preso pelo cabo da aeronave. Tive que resgatá-lo puxando o cabo e foi agoniante. Depois disso, todo e qualquer salto era um pesadelo para mim. O único modo de saltar era juntar toda a raiva que eu tinha e me atirar para fora. Quando comecei a treinar, não conseguia entrar na água gelada e um amigo me disse para eu pensar que era um salto e me concentrar. Segui esse conselho, me imaginei no avião e deu certo - disse.

Concentração

Para se isolar do ambiente, Lewis ouve música antes de cair na água para nadar. Assim, os hormônios circulam mais rápido pelo corpo, o coração dispara, o pulmão passa a ventilar mais oxigênio que o normal e os músculos começam a produzir calor, aumentando a temperatura corporal em dois graus e retardando a hipotermia.

Conhecendo mais sobre o seu dom, Lewis percebeu que, nadando, poderia carregar uma mensagem. Além da aventura, as travessias passaram a ter um enfoque político, chamando a atenção das pessoas para o aquecimento global.

- Eu queria ser a voz da água. Em todo o planeta, ela está sob ameaça. Quero procurar lugares do mundo em que eu possa nadar e carregar uma mensagem - contou.

Depois de 21 dias de travessia no Rio Tâmisa, na Inglaterra, Lewis decidiu procurar o maior desafio da carreira: o mar do Ártico, no Pólo Norte, com água a -1,5 graus.

- Me lembro de estar ali, olhando para a água e pensando que nunca tinha visto algo tão assustador. A água era preta e escura, mas era uma travessia política.

E foi nessa travessia que ele mostrou porque é um super-humano. Concentrado, nadou um quilômetro em pouco menos de 19 minutos e jurou nunca mais repetir tal desafio. Mas Lewis não cumpriu a promessa. No ano passado, ele nadou num lago perto do Monte Everest, a maior montanha do planeta e até deixou um recado para os brasileiros.

- Meu sonho é um dia nadar no Brasil. Há muitos lugares onde a água está sob ameaça no país. É o nosso recurso mais valioso e não podemos fazer nada sem ela - encerrou.