TEXTOS QUE FAZEM PENSAR...

1. Uma senhora muito idosa vivia sozinha e todos os dias os dias pedia a DEUS a morte. Tinha em sua casa um pequeno oratório e ajoelhada orava: 'Meu DEUS, eu me sinto sozinha, abandonada, na solidão, tenho pouca saúde... Desejo morrer. Mandai-me a morte. Certo dia ouviu alguém bater à porta. Era um anjo. O anjo disse à mulher: - Venho da parte de DEUS. Ele ouviu seu pedido. Pode preparar tudo. Amanhã a morte chegará para levá-la. A mulher pensou um pouco e falou: Diga a DEUS que você não me encontrou em casa... 2. Dois garimpeiros muito simples escavavam as rocha, há vários meses, à procura de alguma pedra preciosa com que pudessem prover o sustento de suas família. Um dia, depois de muito esforço, enxergaram algo brilhando entre as rachaduras das pedras. Cavaram mais. E, para alegria de ambos, descobriram o que procuravam. Como já fosse tarde e a semana encerrando, combinaram voltar para as suas casas, guardando segredo absoluto até a outra semana, quando retornariam para retirar o tesouro. Assim procederam. No dia marcado, enquanto se dirigiam ao local, mais gente ia atrás deles. Desconfiado, um deles perguntou: • por que você não cumpriu o combinado? O outro, que também desconfiara do companheiro, respondeu: • Eu guardei segredo. Foi você que contou. Depois de alguns minutos de discussão, vendo que nenhum deles havia revelado o segredo, perguntaram às pessoas que os seguiam se alguém lhe havia falado do tesouro. Eles porém, responderam: - Ninguém! Vê-se o brilho nos olhos de vocês! 3. Certa vez perguntaram a uma senhora que vivia num mosteiro considerada como uma pessoa muito sábia: Por que o homem sofre tanto? Ela respondeu: • O homem sofre porque não aceita que a vida tenha altos e baixos, como as montanhas. Quando está no alto, ele quer continuar nessa situação e ao ver-se embaixo sofre, porque não está em cima. Essa é a diferença entre o homem sábio e o ignorante: o sábio aprende com o sofrimento, o ignorante reclama. 4. Certa ocasião, numa pequena cidade do interior, houve uma exposição de quadros. E, enquanto o pintor era aplaudido de pé, ao seu lado um pequeno garoto se curvava, agradecendo também. Um senhor que estava observando a cena, intrigado, chegou perto do menino e perguntou-lhe: • Se os aplausos são para o pintor, por que é que você está agradecendo também? O menino todo compenetrado e alegre, respondeu: • Eu lavo os pincéis!!! --------------------- Mais uma vez ganhamos as manchetes nacionais. O repórter do programa CQC da Band, veio a Maceió em busca de respostas sobre o sumiço de verbas da Assembléia Legislativa de Alagoas. O repórter Ronald Rios teve que ouvir que falta papel higiênico na Assembléia e quase levou um murro do deputado Olavo Calheiros. Mas o pior foi a confissão pública de compra de voto, feita pelo deputado Temóteo Correia do (DEM-AL). Não precisamos dizer que o assunto bombou nas redes sociais, e mais uma vez, nós alagoanos ficamos roxos de vergonha. Ao final da matéria Marcelo Taz informou que o Ministério Público Estadual já entrou com processo contra o deputado. Vamos acompanhar para ver onde isso vai dar. Veja a matéria completa:

DICAS ÚTEIS:

*Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade.Ela assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.

É a coluna mais solicitada que já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.* ***

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente.

Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.* ***

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.* ***

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.* ***

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe: Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.* ***

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz.

Mas a segunda vez é por sua conta e de ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.* ***

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic.Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.* ***

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras: 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.* ***

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.* ***

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.* ***

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo o que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.* ***

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.* ***

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Aconteceu dia 05 de março de 2012, 8 horas da manhã numa praia do Brasil

Aconteceu dia 05 de março de 2012, 8 horas da manhã numa praia do Brasil Trata-se de furo de filmagem do que aconteceu às 8 horas da manhã do dia 05 de março de 2012 na Praia de Arraial do Cabo, litoral do Rio de Janeiro. Este vídeo está circulando pelo Mundo inteiro, deixando a todos maravilhados com a paisagem e mais ainda com a atitude positiva de brasileiros anônimos! Vídeo já visto por mais de três milhões de pessoas em pouco mais de apenas duas semanas. Um verdadeiro “hit”, portanto!
Tudo pode acontecer. Você deve se preparar para resolver todo
e qualquer problema que apareça. Não pense que pode cair numa situação sem saída. Mantenha a cabeça fria. Nas horas de dificuldades, reflita.
No seu cérebro aparecerão as soluções
encaminhadas pela Providência Divina. Calma. Há sempre uma saída. Tudo corre normalmente para os que sabem
que nada vem para prejudicá-los.
Lourival Lopes
Tenha um bom dia!

A beleza dos esportes em Slow Motion

XV de Piracicaba celebra troféu Fair Play no Paulistão 2012:

XV de Piracicaba celebra troféu Fair Play no Paulistão

O time foi o que menos recebeu cartões na competição

Piracicaba, SP, 12 (AFI) - O XV de Piracicaba recebeu na noite de ontem o troféu Fair Play. A iniciativa foi da entidade Panathlon Club São Paulo, que em parceria com a Federação Paulista de Futebol premiou o time piracicabano como equipe mais disciplinada do campeonato paulista de futebol. “Mesmo com nossas dificuldades sempre fomos leais dentro de campo. Este é o espírito do nosso futebol”, disse o vice-presidente do clube, Rubens Braga.
Confira!
A avaliação do vencedor foi feita pelo número de cartões que cada time recebeu na primeira fase da competição. A cada amarelo, o infrator perdeu um ponto e, a cada vermelho, três. O XV de Piracicaba terminou em primeiro, com 39 pontos perdidos, três pontos a frente do Corinthians (vencedor dos dois últimos anos), que apareceu em segundo lugar com 42 pontos. O clube com maior número de faltas é foi Guaratinguetá, com 83 pontos perdidos, equipe que foi rebaixada para série A2 do Paulista. Estiveram presentes na cerimônia em São Paulo, o diretor do XV João Carlos Maiolo, o vice-presidente Rubens Braga, o ex-técnico do XV Estavam Soares, o conselheiro do clube Rui Kleiner, o volante Carlão e o meio campista Marlon. “Foi uma bonita cerimônia e o XV foi o destaque da noite. Parabéns todos envolvidos no clube piracicabano”, disse Marlon. Segundo Kleiner, a festa foi inteiramente voltada ao clube piracicabano e o clube recebeu diversos elogios. “Foi emocionante ver todas as personalidades falando do nosso time. Valeu a pena”, concluiu o conselheiro.

Invasão da Torcida do XV de Piracicaba:

Homenagem á Torcida do XV de Piracicaba no dia da conquista da permanência do clube na 1ª divisão do futeboll paulista

"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"

"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"

"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"

Banda Piracicabana de Rock Compõe Música em Homenagem ao Alvinegro

Os músicos Rafael Will, Dico Machuca, André Rods e Douglas Kamahl, da banda de rock Polsy Abada, compuseram uma música em homenagem ao XV de Piracicaba intitulada “Quinze minha vida é você”. Os piracicabanos divulgaram a canção na última quinta-feira através de um vídeo postado no site do YouTube. XV MINHA VIDA É VOCÊ !!!! http://universoxv.blogspot.com.br/

Analise estas informações:

2012 = OLIMPÍADAS LONDRES
2013 = CENTENÁRIO DO E.C. "XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA"
2013 = COPA DAS CONFEDERAÇÕES no BRASIL
2014 = COPA DO MUNDO DE FUTEBOL no BRASIL
2016 = OLIMPÍADAS no BRASIL -RIO DE JANEIRO - RJ
2018 = COPA DO MUNDO = RÚSSIA
2022 = COPA DO MUNDO = KATAR

Criatividade de uma Juíza frente ao amor de um pai...‏

Esta é uma prova de que Deus não está preocupado com o que vc sente, mas sim com o que as tuas atitudes na vida.

"Os problemas são os mesmos pra todo mundo, ricos ou pobres. A diferença existe apenas na maneira de encará-los, enfrentando-os, resolvendo-os ou se entregando" Mais ou menos assim falou este pai num dos trechos do video. Vale a pena assistir...

Entre no link, e veja até o final. Assistam até o fim, pois se trata de uma lição, em todos os sentidos! O amor incondicional de um pai, a criatividade de uma Juíza, a compreensão do sistema financeiro e seus advogados e, acima de tudo, a presença de uma força divina! E para quem gosta de DIREITO, reflita sobre a diferença entre direito e justiça. Surpreendente o enfoque dessa Juíza Federal, de apenas 38 anos, que resgata a fé no Poder Judiciário. http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478

Há uma luz em algum lugar que vai fazer seu sonho se realizar. É só você acreditar que uma nova estrela vai brilhar, nunca deixe de sonhar.

A lenda diz que os antigos Egípcios acreditavam que seus deuses faziam duas perguntas para a pessoa que morria - pelas respostas, a pessoa entrava ou não, no Paraíso Egípcio:
1) VOCÊ ENCONTROU ALEGRIA EM SUA VIDA?
2) VOCÊ PROPORCIONOU ALEGRIA AOS OUTROS?
Quais são as SUAS respostas hoje?

O bom e velho “RIO PIRACICABA” Foto tirada do Rio Piracicaba na piracema/2012..

O bom e velho “RIO PIRACICABA”     Foto tirada do Rio Piracicaba na piracema/2012..
olha são Dourados pulando...

MUDANÇAS:

Mudanças

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses são suficientes para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.” - Por Carlos Drummond de Andrade.

Pedras no caminho

...lembrei-me agora daquele poema lindíssimo de Fernando Pessoa que não resisto a enviar
( devia ser lido todos os dias... e em voz alta, para o "ouvirmos" melhor!): Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma . É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa)
"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu sua vida"
“Quem alimenta o cérebro com bons princípios, boas idéias, terá todas as facilidades para trilhar o caminho da felicidade ”
O que somos é um presente de Deus, o que nos tornamos é o nosso presente para o mundo.

Les Voca People débarquent !

“À noite, os problemas desse homem estavam escritos na neve. Quando o sol saiu, a neve se derreteu e arrastou todos os problemas sobre as águas cristalinas”

Panoramio - Photos by LUPNETO

Fez até os profissionais chorarem: RODEIO

XVZÃO ehoh XVZÃO ehoh!!! É CAMPEÃO!!! É CAMPEÃO!!!

É CAMPEÃO!!!

É CAMPEÃO!!!
"EU JÁ SABIA!"
"A vida não é um corredor reto e tranquilo que
nós percorremos livres e sem empecilhos,
mas um labirinto de passagens,
pelas quais nós devemos procurar nosso caminho,
perdidos e confusos, de vez em quando
presos em um beco sem saída.


Porém, se tivermos fé,
uma porta sempre será aberta para nós,
não talvez aquela sobre a qual
nós mesmos nunca pensamos,
mas aquela que definitivamente
se revelará boa para nós."

A. J. Cronin

“ Para que levar a vida tão a sério

se ela é uma incansável batalha da qual jamais sairemos vivos ????? “ Bob Marley

"HAJA O QUE HAJAR" "TRAGA-ME A PROBLEMÁTICA, QUE TE TRAGO A SOLUCIONÁTICA"
VM e DMPA

O que é MEME?

O termo “meme” é utilizado há alguns anos, e refere-se à qualquer coisa que faça sucesso na internet. QUALQUER COISA, pode ser um desenho mal feito, ou uma frase, imagem, video, ou até mesmo uma pessoa.

A VIDA E SUAS HISTÓRIAS ( LIFE AND STORIES )

O Eu aspira comunicar-se com outro Eu, com alguém igualmente livre, com uma consciência similar à sua. Só dessa forma pode escapar da solidão e da loucura. (Ernesto Sábato)

O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal: o que conta é a coragem para seguir em frente!

"Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las!" M. T. de Calcutá

"Você pretendiam me fazer mal, mas Deus o tornou em bem para realizar o que está sendo feito agora, a salvação de muitas vidas." Gênesis 50:20

domingo, 31 de janeiro de 2010

A Parábola da Indecisão:

Havia um grande muro separando dois grandes grupos.

De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.
E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:

- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?

Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:

É porque o muro é MEU.

Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono. Pense nisso.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Quanto mais se sabe, maiores hipóteses de sobrevivência...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

Beba água com estômago vazio.

Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.

Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido....

Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorroidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.


Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.

2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.

3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.

6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.


A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. Tuberculose - 90 dias

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.


Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.

É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!


Para quem gosta de beber água fria.


Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.

É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.


Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.

Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.

Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.

60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...

Sejamos cuidadosos e vigilantes.

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Para estar / ficar zen:

Era umavez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.
Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu.
Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
- Será que você poderia cuidar da minha toca?
- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...
À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a P*** Q*** P***!!!


Moral da História :

Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!!
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure Sua metade do limão, adicione açúcar, gelo, e... Seja feliz!
"A Vida é curta, Quebre regras, Perdoe rapidamente, Beije demoradamente, Ame verdadeiramente, 'Pratique intensamente', Ria incontrolavelmente e nunca deixe de Sorrir, por mais estranho que seja o motivo."


" vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva a vida intensamente, antes que a cortina da vida se feche e a peça termine sem aplausos."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mi árde o ôi:

Sobre a Vírgula:

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.


Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

São Paulo x Milan, 1º de Abril de 1951:

A Rádio Panamericana colocou no ar a narração forjada, causando desespero na torcida são-paulina.

Segundo a ” transmissão ” , o juiz roubava descaradamente para os italianos que ” jogavam ” pesado, agredindo os brasileiros. Hélio Ansaldo frisa: ” Foi criado todo um clima contra o Milan e contra o juiz, e esse clima foi o que fez com que o São Paulo estivesse perdendo de 4 a 0.
Aí ” caiu a linha ” . Muitos desligaram o rádio antes do final da transmissão fictícia.
Já no Bixiga, bairro de imigrantes italianos, os torcedores comemoraram a vitória do Milan.

O segredo da gravação fora tão bem guardado que nem Consuelo Viegas de Almeida, espos de Geraldo José, sabia da verdade. Ela nos contou que um irmão do locutor, Sebastião José de Almeida, são-paulino roxo, até se sentiu mal durante a irradiação.
Aurélio Campos, que estava no estádio do Pacaembu narrando um jogo pelo Campeonato Paulista por uma emissora concorrente, protestou, exaltado, e disse que o governo, os deputados, “seja lá quem fosse” , deveriam tomar providências, por ser um absurdo o São Paulo ter se submetido a esse vexame de apanhar de 4 x 0, desmoralizando o futebol brasileiro.

Paulo Machado de Carvalho Filho assinala que no dia seguinte alguns jornais brasileiros, principalmente de outros estados, publicaram matéria ” como se o jogo fictício realmente tivesse havido “. Com o cuidado de guardar as devidas proporções, ele compara o episódio à falsa invasão dos Estados Unidos pelos marcianos, programa de rádio de Orson Welles, em 1938, que provocou pânico nos norte-americanos.

Quando a Panamericana informou que se tratava de uma brincadeira do ” Dia da Mentira ” , os jornais se dividiram: os que deram o resultado criticaram a emissora; os que não deram o resultado divertiram-se com a “barriga” dos concorrentes. Quatro dias depois o Diário Popular estampo manchete de sua página de esportes: ” Agora, não é Primeiro de Abril….” o jornal noticiava que o São Paulo perdera para a seleção da cidade de Bruxelas por 2 x 1.

A brincadeira da Emissora de Esportes serviu para comprovar que depois do rádio ter iniciado as transmissões diretas, os jornais passaram a utilizar as informações radiofônicas , numa inversão da época da “gilete press”.

fonte: livro O Rádio Esportivo em São Paulo

sábado, 16 de janeiro de 2010

Prá vocês pensarem um pouco...

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia
com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de
pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a
ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos ?
- Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que
eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha
moeda.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar
bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um
idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque
sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam? é problema deles.

Colaboração: Matheus Paes Arruda

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Estaduais começam neste final de semana no Brasil:

Pouco mais de um mês depois do fim do Campeonato Brasileiro, o torcedor não aguenta mais de saudade de ver o seu time do coração em campo. Todo início de temporada é a mesma coisa. Tem aquela expectativa pra ver como o time ficou com os reforços, se vai sentir falta daqueles que saíram... Enfim! Sem contar que fanático que é fanático não aguenta tanto tempo assim sem assistir um bom futebolzinho, não é mesmo? E os clássicos então! Muita calma, amigo. A bola está prestes a rolar.

Você pode acompanhar todos os jogos do Paulistão, Carioca, Mineiro e Gauchão aqui no Yahoo! Esportes, assim como conferir a tabela, a classificação, as estatísticas dos jogadores do seu time e muito mais. Fique ligado! Veja agora um aperitivo do que vai rolar.


CAMPEONATO PAULISTA

Times: 20 (Barueri, Botafogo, Bragantino, Corinthians, Ituano, Mirassol, Mogi Mirim, Monte Azul, Oeste, Palmeiras, Paulista, Ponte Preta, Portuguesa, Rio Branco, Rio Claro, Santo André, Santos, São Caetano, São Paulo e Sertãozinho).

Regulamento: Os times se enfrentam em turno único, classificando às semifinais os quatro primeiros colocados. Os vencedores das semis decidem o título.

Atual campeão: Corinthians

Início: 16 de janeiro

Destaques: Ronaldo e Roberto Carlos (Corinthians), Rogério Ceni e Hernanes (São Paulo), Cleiton Xavier e Diego Souza (Palmeiras), Giovanni e Paulo Henrique (Santos)

Curiosidade: Seis pentacampeões mundiais com a Seleção em 2002 estarão em campo: Marcos, Rogério Ceni, Edmílson, Roberto Carlos, Juninho Paulista e Ronaldo.


ESTADUAL DO RIO

Times: 16 (América, Americano, Bangu, Boavista, Botafogo, Duque de Caxias, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Macaé, Madureira, Olaria, Resende, Tigres, Vasco e Volta Redonda).

Regulamento: Os times se dividem em dois grupos de oito. No primeiro turno, os clubes jogam dentro das chaves. No segundo, as equipes de um grupo enfrentam as do outro. Nos dois turnos, haverá semifinais e final. Os campeões de cada turno decidem o título. Se um mesmo time levar os dois turnos será campeão antecipadamente.

Atual campeão: Flamengo (tri)

Início: 16 de janeiro

Destaques: Adriano e Vagner Love (Flamengo), Carlos Alberto e Dodô (Vasco), El Loco Abreu e Herrera (Botafogo), Fred e Conca (Fluminense)

Curiosidade: O tradicional América volta à elite, depois de um ano na segunda divisão. O clube é comandado por Romário, e o time por Bebeto, a dupla da Seleção tetracampeã mundial em 1994.


CAMPEONATO MINEIRO

Times: 12 (América, América de Teófilo Otoni, Atlético, Caldense, Cruzeiro, Democrata de Governador Valadares, Ipatinga, Ituiutaba, Tupi, Uberaba, Uberlândia e Villa Nova).

Rugulamento: Os times se enfrentam em turno único, classificando às quartas-de-final os oito primeiros colocados, que fazem um mata-mata até a decisão do título.

Atual campeão: Cruzeiro (tri)

Início : 23 de janeiro

Destaques: Kléber e Fábio (Cruzeiro), Diego Tardelli e Carini (Atlético)

Curiosidade: Vanderlei Luxemburgo retorna a Belo Horizonte depois de sete anos, agora para treinar o Galo. Em 2003, ele também estava em baixa e deu a volta por cima com a Tríplice Coroa no Cruzeiro. Vai repetir o feito?


CAMPEONATO GAÚCHO

Times: 16 (Avenida, Canoas, Caxias, Esportivo, Grêmio, Internacional, Internacional de Santa Maria, Juventude, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz, São José de Porto Alegre, São Luiz, Veranópolis, Ypiranga).

Regulamento: Os times se dividem em dois grupos de oito. No primeiro turno, os clubes de uma chave se enfrentam os da outra. No segundo, as equipes jogam dentro das chaves. Nos dois turnos, classificam os quatro primeiros de cada, fazendo quartas-de-final, semifinais e final. Os campeões de cada turno decidem o título. Se um mesmo time levar os dois turnos será o campeão.

Atual campeão: Internacional (bi)

Início: 16 de janeiro

Destaques: D’Alessandro e Guiñazu (Inter), Victor e Borges (Grêmio)

Curiosidade: As duas grandes forças do estado começam o ano sob nova direção. O Colorado trouxe o uruguaio Jorge Fossati, ex-LDU de Quito. Já o Tricolor aposta alto em Silas, que fez ótima campanha com o Avaí.

Após defesa atrapalhada, goleiro quase lesiona o pescoço:

A Copa Africana de Nações tem proporcionado boas jogadas a todos que gostam de futebol, mas os goleiros africanos continuam deixando a desejar. No empate por 2 a 2 entre Moçambique e Benin, chamou atenção o goleiro João Rafael Kapango, 34 anos, na seleção moçambicana desde o ano 2000.

Ele praticou uma defesa, digamos, arrojada. Com uma cambalhota depois de uma bola rasteira, ele quase teve uma lesão mais séria no pescoço.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Aviso da Diretoria da empresa:

DIRETORIA AOS FUNCIONÁRIOS


INDUMENTÁRIA :


Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu salário.
Se o percebermos calçando um tênis Nike de R$ 350,00 e carregando uma bolsa Gucci de R$ 600,00, presumiremos que vai bem de finanças e, portanto, não precisa de aumento.
Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro, para que possa comprar roupas melhores e portanto, não precisa de aumento.
E se ele se vestir no meio termo, estará perfeito e, portanto, não precisa de aumento.


AUSÊNCIA DEVIDO À ENFERMIDADE:

Não vamos mais aceitar atestado médico como prova de enfermidade.
Se o funcionário tem condições de ir até o consultório médico, pode vir trabalhar.


CIRURGIA:

As cirurgias são proibidas.
Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em remover nada.
Nós o contratamos inteiro.
Remover algo constitui quebra de contrato.


AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS:

Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais a cada ano.
Chamam-se sábado e domingo.


FÉRIAS:

Todos os funcionários deverão entrar em férias nos mesmos dias de cada ano.
Os dias de férias são: 01 de janeiro, 07 de setembro e 25 de dezembro.


AUSÊNCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO:


Esta não é uma justificativa para perder um dia de trabalho.Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos.
Todo esforço deverá ser empenhado para que não-funcionários cuidem dos detalhes.
Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde.
Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí, sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.


AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE:

Isto será aceito como desculpa. Entretanto, exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.


O USO DO WC: ((( extremamente necessário... )))


Os funcionários estão passando tempo demais no toalete.
No futuro, seguiremos o sistema de ordem alfabética.
Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A' irão entre 8:00 e 8:20, aqueles com a letra 'B' entre 8:20 e 8:40, etc. Se não
puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte.

Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega.
Os supervisores dos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito, mas há um limite estritamente máximo de 3 minutos no vaso. Acabando esses 3
minutos, um alarme irá tocar, o rolo de papel higiênico será recolhido, a porta do box abrirá e uma foto será tirada.
Se for repetente, a foto será fixada no quadro de avisos da empresa sob o título 'Infrator Crônico'.


A HORA DO ALMOÇO:


Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis.
As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano.
Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar um 'Slim Fast' e um remédio de regime.
Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa.

Portanto, toda dúvida, comentário, preocupação, reclamação, frustração, irritação, agravo, insinuação, alegação, acusação, observação, consternação
e 'input' deverá ser dirigida para o RH com a carteira de trabalho em mãos.

Atenciosamente
Diretoria de Recursos Humanos

sábado, 9 de janeiro de 2010

Gol contra de pênalti:

Conto aqui o caso de uma partida de futebol que mora no imaginário do povo do distrito de Cataguarino, um aprazível lugar, distante mais ou menos quinze quilômetros de Cataguases, Minas Gerais. Essa história me foi contada por um amigo, conhecido por Chicão Lomeu, que não estava no jogo, mas dela tomou conhecimento através de seu irmão, hoje com 94 anos.
Corria quente o “Clássico” entre o Empoçado(nome de Cataguarino, na época) e o Serra da Onça, no então distrito vizinho de Guidoval, na década de 30 do século passado. Partida empatada, um a um, e o juiz comete o despautério de marcar uma penalidade, na entrada da grande área, contra o time da casa, o Serra da Onça. Faltavam menos de dois minutos para o fim do embate. Empurra daqui, discute dali, foi-não-foi pênalti, bate-não-bate e os torcedores do Serra da Onça resolvem buscar ajuda do Coronel Reverenciano, que estava ali só para marcar presença, sem nada entender da arte da bola.- Coronel, num pode deixar bater que nóis perde o jogo! Confusão ainda formada no centro do gramado e o juiz inflexível na sua marcação. O Coronel, num instante de solidariedade com os Seus, ordena o bandeirinha que convoque o juiz à beira do gramado para uma conversa. Este, imediatamente, corre até o árbitro e transmite o recado, da forma que entendeu:

- Óia, o Coronel tá querendo falá concê. Faz o que ele mandá, senão nóis não sai vivo daqui! O juiz vai até o coronel e os dois, observados pelos agitados torcedores do Serra da Onça, travam o seguinte diálogo:
-O senhor marcou um pênalti contra nóis, a turma tá dizendo que num foi...
-Coronel, o beque do seu time derrubou o atacante perto da linha da área, do lado de dentro!
- Tão dizendo aqui que num foi nada, num foi pênalti, não!
- Foi dentro...
(Foi fora, foi fora ! grita a turma em coro)
-Foi dentro da área. Agora eu já marquei, o jogo tá parado e tem que ser cobrado...
O Coronel pensou por alguns segundos. Para não desmoralizar o juiz e, ao mesmo tempo, atender aos seus mandados, decidiu:
- Muito bem, o senhor vai mandá batê o pênalti, mas lá no outro gol! Acabou a conversa!
Depois do tiro-pra-cima do Coronel Reverenciano, que foi precedido de muito empurra-empurra entre jogadores, juiz, torcedores, bandeirinhas e capangas, a penalidade foi cobrada pelo atacante do Empoçado, contra o seu próprio goleiro. Chicão me contou que ainda houve um Acordo-mineiro entre o Coronel e os dois times, no seguinte sentido: o jogador bateria o pênalti, mas jogaria a bola pra fora. Assim, a saída seria honrosa, com o empate da partida. No entanto, por incrível que possa parecer, o atacante não conseguiu errar na cobrança e botou a redonda pra dentro do gol. Sem saída, o juiz mandou registrar na súmula: “Gol contra de pênalti.” Encerramento do jogo, dois a um pro time da casa, o Serra da Onça.

"Além das mãos "

Certos sons e vultos do passado nos voltam com tamanha perfeição como se a cena houvesse ocorrido ontem mesmo.

Dona Antonia era benzedeira. Em casa, mesmo morando numa grande capital, como São Paulo, para certas enfermidades ou “ziquizilas”, minha avó sempre chamava Dona Antonia. Para alguns casos, como quebranto, arca caída, minha avó mesma benzia. Lembro-me de Dona Antonia falando baixinho perto de mim. Bem menina, eu ficava com vergonha e escondia a boca entre as mãos para rir. Havia todo um ritual: antes mesmo de “pôr as mãos” sobre minha cabeça ou em qualquer outra parte do corpo, D. Antonia sussurrava algo, entoando como cantiga de procissão. Falava de olhos fechados, num sentido de reverência, postura humilde. Mas não falava comigo. Apertava o alto de meu umbigo e me deixava ver um sorriso leve em seu rosto.

De repente, D. Antonia abria os olhos, quase que em câmera lenta. De dentro deles, uma fantástica luz. Ela não mais me olhava no rosto e sim para onde estava o objeto de minha enfermidade. Seu olhar parecia que passava por dentro de mim. Um olhar calmo, generoso, porém palpável.

Um grande silêncio tomava conta do lugar. No terreiro, ouviam-se os meninos jogando bola e o cachorro correndo atrás. Mas era tão distante o som...Quase fim de tarde, quando o sol torna-se alaranjado, e D.Antonia havia desaparecido de minha frente enquanto eu olhava pela janela. Cheguei a pensar que realmente ela havia sumido, como nas histórias de anjo que minha avó contava. Mas nesse tempo em que eu olhava o cenário do fim do dia, D. Antonia ia para o fundo da casa e voltava com alguns raminhos. Instantaneamente, o lugar ganhava um cheiro especial, um cheiro que até hoje tenho das tardes de sol alaranjado.

D.Antonia me pedia para ficar com as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima. Eu precisava fechar os olhos. Mas, nessa posição, eu sempre achava que alguma coisa iria aparecer em minhas mãos. Então, fechava muito bem apenas um olho e o outro eu mantinha entreaberto. Mas nada acontecia.

Outra vez, D. Antonia começava um sussurro. Dessa vez, mais alto e nítido:

Coberto com manto de Jesus Cristo, essa filha estará salva de todos os maus olhados, da inveja, do ciúmes...com proteção de Anjo Gabriel que encontrou a virgem santíssima e lhe saudou três vezes: o braço de Deus detenha quem fizer mal, o braço de Deus detenha quem fizer mal, o braço de Deus detenha quem fizer mal... amém.

O som me embalava e eu quase adormecia sentada na cadeira. A dor, se tinha, não lembrava mais dela. Apenas um certo sono e um cheiro de raminhos. Às vezes, as folhinhas batiam no meu rosto quando, com elas, se fazia o Nome-do-Pai. Achava bom as gotinhas de água das folhinhas respingarem em mim. Refrescava.

Eu abria os olhos quando eu não mais ouvia D. Antonia falar e quando eu não mais sentia os raminhos. Ela me deixava quietinha, sentada. Quando via que os olhos se abriam, um de cada vez, ela me dava um copo com água e pedia que voltasse no outro dia.

Sem muitas forças nas pernas, não adiantava querer voltar correndo para casa. Tudo parecia em câmera lenta, como o olhar de D. Antonia. Caminhava para casa, sem fazer questão de chegar logo. O sol estava se pondo e eu não mais sentia dor.

Alguns anos depois, perguntei à minha avó por que D. Antonia sussurrava bem baixinho, antes de começar a benzer. Minha avó dizia que ela conversava com meu Anjo da Guarda, pedindo permissão para cuidar de mim.

"A caipira braba"


Foi numa cidadezinha do interor de Minas, dessas que se conta causos de mula-sem-cabeça, onde tem festa de boi-de-balaio e toda vez que chega ônibus de “Beozonte” a meninada toda corre para ver quem “chegô de viage”.

A “sastifação é grande dimais, sô”. Tinha lá “pras porta duma venda”, dessas que vendem fumo de rolo, fubá de munho d’água, banha de porco, um moço aperreado. Tava meio encroado. Teimoso e chateado. Fui chegando devagarinho “pra num levá um coice”. Mas que nada! Esses “cabra” do interior são muito “inducado”. Ele me “oiô” assim meio sem jeito, agachou e ficou esperando eu me agachar ao lado dele pra me contar as suas “proeza”.
Pitô um cigarrim de páia e deu uma cusparada pra ispantá os mau agouro. Tava realmente pricisado. Arregalei os zóio e os zorvido e fiquei a ispiá a fala dele:

"O sinhô nem queira sabê. Já tirei montaria de garrote, alazão, mula, burro brabo de tudo quanto foi jêitio. Mas essa muié tem jêitio não, sô! Parece garnizé. Ah, pra quê! Um dia, tinha umas franguinha poedera que rumaro um ninho notras banda e eu fiquei brabo dimais. Chamei a muié e priguntei ondé quela tinha ponhado os zovo. Num é que ela pensô que eu tava chamano ela de galinha. Pegô uma taca e danô-se a corrê e eu finquei o pé no mato, curri tanto, o quintar todim, que inté achei os zovo que percurava. Memo ansim ela num quis aceitá discurpa.

Fiquei uma quinzena de môio. E ela é daquelas birrenta que num dá o braço a trocê. É moço! Cobra que num anda num ingole sapo! Armei uma arapuca dessas de pegá sabiá com visgo de jaca e lá vô eu desceno o quintar cantarolano. Num é que ela tava discunfiada e me oiava de banda lá da janela. Fingi que num vi, dexei a arapuca no bambuzero, vortei, subi no abacatero e fiquei incuidim lá no arto. Ela vinha que nem aquelas onça na ispreita de cumida. Tive uma idéia briante. Dei um grunhido tá assustadô que inté a vizinhança achô que era bicho de vredade. Ah, pra quê! Ela saiu numa carrera e passô a mão numa garrucha porvera já com os cano chei e disse de lá: - 'Ah, dona onça marvada. Agora cê vai vê só'.

O susto foi tão grande que ela ficô duidinha. Dispois que iscuitô minha risada me jurô de móite. Passô a mão no facão e disse que ía cortá fora os dicumento do matrimôni. Indeusde esse dia eu ando discunfiado. Mas tomém nunca mais montei ninhum bicho. Inté de galinha eu tô correno, sô!"

Texto do livro: “O que o homem pensa sobre a mulher” - 1999

Galo caipira

Autor: desconhecido


O fazendeiro resolve trocar o seu velho galo por outro que desse conta das inúmeras galinhas. Ao chegar o novo galo e, percebendo que perderia suas funções, o velho galo foi conversar com o seu substituto:
- Olha, sei que já estou velho, e é por isso que o meu dono te trouxe aqui, mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
- Que é isso, velhote?! Vou ficar com todas.
Mas só duas... - ainda insistiu o galo.
- Não. Já disse! São todas minhas!
- Então vamos fazer o seguinte: - propõe o galo velho - apostamos uma corrida em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, são todas suas.
O galo jovem mede o galo velho de cima abaixo e pensa que certamente ele não será capaz de vence-lo:
- Tudo bem, velhote, eu aceito.
- Já que realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar vinte passos a frente. - pediu o galo.
O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições do galo velho.
Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para alcançar o outro galo.
O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente está sendo alcançado pelo mais jovem. No momento em que o mais velho ia ser alcançado pelo mais novo, o fazendeiro pega sua espingarda e atira sem piedade no galo jovem.
- Guardando a arma, comenta com a mulheeer:
- Num tô intendendo, uai! Já é o quintooo galo viado que a gente compra esta semana!

Um Minuto de Silêncio

Há pessoas que juram ter nosso radialista cometido, pelo menos, uma gafe antes mesmo do início da partida. Falecera um diretor de um dos times e o juiz prestava ao finado uma homenagem póstuma, anunciada pelo nosso “Repórter Esportivo” da seguinte forma:
-Queridos ouvintes, neste momento, estamos cá no campo de futebol, a ouvir o Um Minuto de Silêncio!

Informação de quem já sabe o caminho:

Caso Inédito

Um amigo meu, perdido na estrada, no entorno da cidade de Formiga MG , precisou informar-se onde havia um mecânico, para dar socorro ao seu carro que, tudo indicava, estava fundindo o motor. Esse diagnóstico foi feito por ele mesmo já que o veículo perdera força e a traseira soltava uma fumaceira infernal. Na chegada a um posto de gasolina, deu com um sujeito na porta de um boteco, portando numa das mãos um pedaço de toicinho de porco no palito e na outra uma dose de cachaça servida naqueles copos com medida. Solícito, o homem dispôs-se a informá-lo sobre a existência de uma oficina, mas do jeito mineiro que às vezes mais confunde que clareia:

- Ocê vai por esta avenida e quando chegar no penúltimo quebra-molas dobra à direita.

Meu amigo agradeceu a informação e saiu, mas só quando estava a caminho atinou que não conseguiria identificar o penúltimo quebra-molas daquela reta longuíssima, se não fosse até o final da avenida, quando, claro, teria passado pelo último obstáculo. Depois teria que voltar e dobrar... Já retornando, levou pela cara o fumacal que o seu próprio carro havia produzido e atormentou-se com duas dúvidas que habitavam aquela cabeça aflita de pré-enguiçado: Primeira dúvida: o próximo quebra-molas seria o penúltimo ou o segu
ndo? Segunda dúvida: Teria que entrar à esquerda ou à direita?

O Causo do Zé do Efeito:

Autor: Lucas Durand


A cidade de Araújos tinha um excelente time de futebol que deixou saudades! E o mais fabuloso e lendário jogador era o Zé do Efeito! Crem Deus Padre... tinha um efeito no pé que colocava a bola onde queria!

Araújos e Bom Despacho! Final de campeonato regional!

Primeiro tempo: Zero a zero! O goleiro de Bom Despacho pegava até vento! E o tempo passava!

Segundo tempo... quarenta e três minutos! O empate de zero a zero dava o título à cidade vizinha!

Pênalti!!! E a favor de Araújos!

Quem vai para a cobrança? Zé do Efeito, claro!

Quarenta e quatro minutos do segundo tempo! Lá vai Zé do Efeito para a bola!

Uma bomba!!!

O goleiro de Bom Despacho voou nela! Crau... Pegô!

O campo de futebol calou-se! Parecia o Estádio do Maracanã em 1950!

O goleiro de Bom Despacho quicou a bola fazendo cera para colocá-la em jogo novamente... Já comemoravam o título!

Quando a bola bateu no chão... rolou automaticamente para dentro do gol!

Araújos com o troféu nas mãos!!! A bola estava com um efeito tremendo ainda!

o Bar do Pedrinho

“O bar do Pedrinho estava cheio de gente batendo o queixo de frio e tomando conhaque ou cachaça. Só Zé Luís fingia que era um friozinho à-toa:
- Vocês não conhecem frio. Na roça, depois de Bituruna, é que faz frio mesmo. Meu pai tinha umas terras no Cafundó, um dia eu fui tomar conta dos camaradas que estavam capinando a roça, peguei uma cuia d’água e pendurei no galho de uma árvore... Fiquei olhando os camaradas capinando e, mais tarde, quando me deu sede, fui tomar um gole d’água. Quando cheguei lá, a água tinha congelado e os cupins comeram a cuia, ficou só uma bola de gelo pendurada no galho da árvore!
- o Cafundó é frio mesmo, mas o Patrimônio é mais frio ainda - afirmou Zeca Sandoval, que estava quieto, ouvindo tudo.
- Mais frio do que isso?!
- É. E antigamente era mais frio ainda. Em 1939 fui lá fazer umas cobranças pro meu pai, tava muito frio, fiquei pra dormir na casa de uma comadre. Ela me arrumou uma cama com seis cobertas...
- E daí?
- Daí eu falei pra ela: me arruma uma lamparina que eu não durmo sem ler. Ela não tinha lamparina, trouxe uma vela, e eu fiquei lendo até o sono chegar. Aí, deixei o livro de lado e soprei a vela pra dormir. Continuei soprando e ela não apagava. Aí é que eu levei a mão pra apagar a vela com os dedos e descobri que a chama da vela tava era congelada!”

Injeção:

Outro medo, pânico, do nosso “caipira” é de injeção. Basta você mostrar uma agulha, para ele ficar meio aperreado e ir se afastando de mansinho com alguma desculpa:

- A patroa tá me esperando pra jantá!

“Certo médico teve de aplicar num velho sertanejo uma série de injeções de mercúrio. Dolorosas que são tais injeções, à terceira ou quarta das mesmas, quando o clínico procurava lancetar a nádega do cliente matuto, notou que este encolhia as traseiras, num irreprimível nervosismo. Observando isso, perguntou-lhe:

- Que história é esta? Você está com medo?

- ... É medo não seu Doutô... é o diabo da bunda que tá ficando veáca...”

Hora do cafezinho:

Toda vez que passava o café no escritório onde trabalho com meu irmão, ele reclamava:
- Que gosto de água de batata! Nossa, que chafé!
Decidi, então, fazer uma brincadeira. Cozinhei três batatas e levei a água até o escritório. Fervi de novo e passei o café. Após cinco minutos, meu irmão veio todo contente:
- Nunca tomei um café tão gostoso na minha vida! O que foi que você fez?
Gabriel Mello, Taubaté (SP)

São sete irmãs

São sete irmãs, cada uma tem um irmão. Quantas crianças são? Oito.
Elisétt Paula, Tramandaí (RS)

Um cachorro comia restos de alimento quando percebeu estar prestes a ser devorado por um tigre. Fingindo não vê-lo, terminou de comer e disse:
– Que delícia esse tigre!
O tigre, assustado, correu. Um gato, porém, disse ao tigre ser tudo mentira, que os ossos não eram de nenhum tigre. O tigre, nervoso, falou:
– Esse cachorro me paga!
O cachorro, vendo o tigre se aproximar, fingiu não vê-lo novamente e disse:
– Mas cadê aquele gato danado que foi buscar outro tigre para mim e não voltou até agora?
Eva Helena Silvério Narciso, Cambuquira (MG)
Um sujeito bem-vestido chega à igreja em um carro do ano. Desce. Dirige-se aos pés de Santo Expedito e começa a rezar. Logo chega um outro aos berros:
– Santo Expedito, por favor me ajude! Eu perdi o dinheiro da minha mulher no jogo e na bebida. Preciso conseguir 50 reais! Por favor, Santo Expedito, me ajude!
O que estava rezando não agüenta a barulheira, mete a mão no bolso, tira uma nota de 50 reais, oferece ao que está berrando e diz:
– Toma logo esses cinqüenta e deixa o Santo se concentrar nos meus problemas!
Luís C. de A., Brasília (DF)

Dois caminhões estavam voando.

Um caiu no chão, mas o outro continuou no ar. Por quê?
Porque era um caminhão-pipa.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

O Causo do Cemitério - Autor: Lucas Durand

Um infeliz namorava uma linda moça numa fazenda depois do cemitério da cidade de Araújos. Diziam que o infeliz tinha medo até da própria sombra. Mas, a moça era tão bonita que ele trancava a respiração e passava zunindo pela rodovia e nem olhava para o portão do cemitério quando vinha sozinho da casa dela. Ou, então, esperava alguém que viesse para a cidade ficando de plantão na beira da rodovia... e se não aparecesse ninguém... bem, criava “corage” e amassava cascalho passando como vento pelo cemitério.
Para ir, tudo bem! Mas na volta sua calça enchia! Tinha que voltar por volta de no máximo dez horas da noite, bem antes da meia-noite! Era difícil de atravessar aqueles cem metros em frente ao cemitério. Parecia que os passos não rendiam e só cascalho rolando debaixo dos pés, qualquer ventinho, qualquer morcego ou coruja que atravessava na frente. Santo Deus, era promessas e mais promessas para cumprir no outro dia!
Segundo contavam os antigos à meia-noite as almas penadas saiam do cemitério e rondavam tudo por ali! E tinha gente que jurava que já havia visto algumas coisas.
Então, depois de três meses de namoro já se beijava à vontade, já se relava à vontade e a cada dia suas mãos “mapiava” mais ainda aquele corpo jovem e ardente. A mocinha já tava ficando mansinha igual mulher quando quer dinheiro de marido.
Então... voltar às dez horas da noite passou para dez e meia... onze... onze e meia... e o namoro tava fervendo. Já se fazia quase de tudo e não se via a hora passar e aqueles momentos de carícias compensavam o medo da volta!
Bão, né! Fim de semana... vigilância vai relaxando... alpendre meio escuro... e a bananeira deu cacho... a jurupoca piou... a vaca foi pro brejo e o tempo passou... como também o sino da igreja fez com que a roseira murchasse, o papagaio emudecesse e a bica d’água secasse! Meia-noite no prego!!!
Num gesto automático guardou a “matula” de qualquer maneira abotoando a braguilha toda errada e nem olhou para trás para ver o beijo carinhoso que a amada lhe mandava. E pé na estrada! Só se ouvia o farfalhar de cascalho debaixo dos pés na estrada de chão... e ele pensando:
...”Bem... Meia-noite! O relógio da igreja pode tá adiantado... alguém já havia dito isso... e ninguém sai assim por aí de supetão... Até ispreguiçá primeiro, tomá um banho, iscová os dentes, trocá de roupa... gastava-se uns vinte minutos ou mais! Tranqüilo! Dava tempo de chegar até lá e atravessar aqueles malditos cem metros em frente ao cemitério!”
E só cascalho amassado pela rodovia e a respiração trancada desde a saída da casa da namorada! E promessas e mais promessas pra cumprir no outro dia!
O sino da igreja repicou novamente! Já via o cemitério e as luzes da cidade, como também o barulho de alguém amassando cascalho pela rodovia atrás dele. Graças a Deus! “Num tava suzinho!” — pensou — Tinha companhia para passar em frente ao cemitério e pôde então soltar a respiração!
Olhou para trás! A lua estava clara e então viu uma jovem vestida de branco caminhando apressadamente na mesma direção da cidade! Parou e esperou cumprimentando aquela moça corajosa... e logo uma pergunta óbvia!
— Ocê, uma moça bunita assim, não tem medo de andá suzinha esta hora da noite, não?
— Quando eu era viva eu tinha! — disse ela, entrando para o cemitério.
Dizem que ele teve que lavar bem as roupas a semana inteira... A calça encheu!

"A lenda das esmeraldas"

No século XVII, há portanto mais de trezentos anos, dizia-se que no norte de Minas Gerais ficava uma serra muito alta ou Serra Resplandecente, assim chamada porque, quando o sol ao nascer se projetava sobre ela, a montanha começava a brilhar, cheia de cintilações verdes. Tal noticia chegou a São Paulo, à Bahia e a Portugal.

Os reis de Portugal, sempre ávidos de riquezas, prometeram mundos e fundos aqueles que descobrissem a tão falada serra. Lá sim, é que havia esmeraldas, ao alcance das mãos, como cascalho.

Muitos bandeirantes, desejosos de se tornarem nobres, resolveram sair à procura da Serra Resplandecente. Era claro que a descoberta ficaria pertencendo ao rei de Portugal, único dono de todas as minas existentes e por existir no Brasil. Mas o seu descobridor recebia um título de nobreza. Naquele tempo, ser fidalgo era ainda uma aspiração que enlouquecia a muitos brasileiros.

Quando Fernão Dias com sua bandeira chegou à lagoa Vupabuçu, que ficava no sopé dessa serra, perguntou a um índio mapaxó o motivo porque os selvagens impediam que os civilizados chegassem até lá. E o nativo respondeu:

- A Uiara morava nas águas claras da lagoa Vapabuçu.

Seu canto seduzia os guerreiros indígenas. Nas noites de Cairê, a Uiara subia à flor das águas e se punha a cantar. Atraídos por sua voz, os guerreiros vinham para as margens da lagoa e a Uiara os puxava para o fundo, de onde eles não mais voltavam. Então, os índios mapaxós pediram a Macaxera, o deus da guerra, que salvasse tantos guerreiros. Macaxera fé a Uiara dormir e mandou que os mapaxós vigiassem o seu sono e a sua vida. Seus cabelos eram verdes do limo das águas que se encontra no fundo da lagoa. Esses cabelos, muito longos entravam pela terra e, como eram da água em contato com a terra viravam pedra.


E Macaxera recomendou:
- A vida da Uiara está em seus cabelos. Um fio de menos será um dia de vida que ela perderá. Arrancar as pedras verdes é acordar a Uiara, que poderá morrer. E se ela acordar ou morrer acontecerá uma grande desgraça.

Fernão Dias não acreditava em lendas nem em coisas do outro mundo. Por isso não levou a sério a ameaça do índio e mandou os seus homens arrancarem os cabelos verdes da Mãe d´Água. Como foram arrancadas poucas pedras – que eram seus cabelos – ela nem sequer chegou a acordar.

Pouco depois do bandeirante apropriar-se dessas pedras verdes, adoeceu de febre e, na viagem de regresso para São Paulo, morreu. Sua morte foi atribuída a Tupã, como castigo por ter tirado um pouco dos cabelos da Uiara. E o índio teria exclamado:
- O emboaba morreu, a Uiara viverá!


"A cruz da Ceição "

Muito chegado ao trabalho, Malaquias nunca foi. Fazia lá seus biscates – mandando, uma capina de horta de vez em quando -, só a conta de tapear. Quem pegava mesmo no batente era Ceição, sua mulher. Criada na roça, fazia de tudo pra sustentar a casa. Lavavam trouxas e mais trouxas de roupa, socava arroz e café, buscava lenha, vendida aos feixes, fazia biscoito nas casas, não recusava nenhum tipo de serviço.
Ninguém entendia como uma mulher feita a Ceição, prendada e bonitona, podia carregar nas costas um tipo desengonçado e vagabundo que nem o Malaquias.
- Vai ver é o chamego dele – alguém dizia.
- Parece até feitiço... – completavam.
Fosse o que fosse, chamego ou feitiço, quanto mais a mulher dava duro, mais o marido mandriava. Agora, tinha viciado em beber, vivia escornado. Passava o dia no boteco, cada hora goderando bebida de um.
- Não faz nem pra pinga – comentaram.
- É, mas não pára de fazer filho.
Barriguda e pesadona, uma penca de crianças pra cuidar, fora a trabalheira de sempre, Ceição vira-e-mexe perdia a paciência com o imprestável do marido. Mas tinha pena dele, logo voltava às boas.
Um dia Malaquias veio vindo pela rua, encontrou a dona Zélia, que perguntou espantada:
- Que foi isso, Malaquias? Algum acidente?
- Mais ou menos.
- Atropelamento?
- Não, senhora.
- Então, como é que foi?
- A Ceição me deu um dinheiro ontem, diz-que andava desacoroçoada, me pediu pra comprar umas precisões, a senhora sabe. Arroz, café, feijão, essas coisa. A tempo da janta, ela pediu.
- E aí?
- Bom, aí, no caminho da venda, dei uma paradinha no boteco. Então, a senhora sabe como é.
- Como é o quê?
- O dinheiro ali, parece coisa que coça no bolso da gente.
- E você não resistiu, não é, Malaquias?
- É, sim senhora. Pedi uma, ofereci pros amigo, a gente foi indo, foi indo...
- ... Beberam o dinheiro todo.
- Isso também não, dona Zélia! Ainda sobrou um troco bem bom.
- E o que você fez com ele?
- Foi o que a Ceição me perguntou.
- E você
- Pelejei pra explicar, ela não quis compreender.
Virou onça, só vendo. Veio foi feito doida por riba de mim.
- Ela não quis compreender o quê, Malaquias?
- Que a gente encontra o companheiro, bebe, dá umas idéias meio doidas na cabeça...
- Afinal, o que fizeram com o troco?
- Ah, dona Zélia, queimamos tudo em foguete.
Era duas e poca e o sole tava tinino. Dispois de fincá o pé na istrada, o mió era sigui viagem. Nóis já lá ia levano uma trisquinha de farofa e uma muringa d’água pru mode num istafá. O suó ia desceno era de bica.
Quem tá na chuva é pra moiá! E nóis é de opinião. Nóis é do tempo que fi de bigode tinha valia.
Dispois de inverná nas aventura, o jêitio era i té o fim. Ieu já ia matutano, quando nóis avistô uma roça mei retirada e lá tinha uns baruio.
- É lá. Num falei, Argimiro!
- Óia, Jaquim. Mermo se num fô, é. Vamo berá esse corgo que nóis tá lá dum sarto.
- Intão, vamo.
Chegô lá, ês num cunhicia nóis e nem nóis nem nunca tinha visto ês. Mas na roça o povo é múntio caloroso. A princípi nóis ficô mei sem graça, mas ês foi múntio inducado. Ês já sentô logo uma caneca véia de cachaça ne nóis. E aquele cunversero e nóis pegano mais intimidade. Do povo dês lá tinha duas minina muié, umas treis mocinha, duas dona e duas véia. Ué! Cadê os home? Tamo fêitio! É caprichá na prosa e o trem tá arrumado.
E nóis numa fome disgramada! Já tava marchano umas quato hora no sole. Bão! Oiei prus lado caçano um chero, só sintia o istrume dos porco no chiquero um poco pra baxo. Quando oiei prum canto, vi uma mesa cumprida cuns pano cubrino ela toda. Fui berano como quem num qué nada e com poco já tava co a mão n’arguma coisa. Eu num sabia o que era, mas quando nóis chegô, tinha avistado um foino grande lá no terrero e falei: deve de tê uma fartura de quitanda cá dibaxo. A queu pegá, é essa merma. Queu pus a mão parpano ansim, já tinha otra mão lá. Ela tava queta, eu falei: tem bastante, eu vô pegá otra coisa. Queu subi um tantim, trisquei nuns dente graúdo, cuncluí: se num fô javali, é capado e dos grande. Num vô rancá uma lasca, sinão pode istragá o bicho. Essas muié é múntio inducada, eu vô pegá otra coisa. Disci a mão com jêitio pra sartá a mão do otro que já tava ali, isbarrei num troço isquisito. Acarinhei aquilo todo imbruiado numa saculinha, aquele trem mei muxibento, mei macio eu pensei: deve sê uma fornada ispiciale quês reséiva pras visita. Ieu sem sabê, quando óio pruma das muié, ela tava sintida num choro queu parei de dó. Isquici a fome, laiguei aquilo ali sem discubri o que era e fui consolá a muié.
- Num fica ansim não, coisinha. Nóis já tava inté agradano da farra.
- Mas né farra não, seu moço. Nóis tá aqui é bebeno o môito.
- Ai, meu São Martin! Né pussive. Ondé que é a bica, pela amô de Deus?
Ieu bem pensano num biscôito de goma e umas rosquinha assada, eu tava sigurano era o môito do môito. Só sei que fiquei uns dois dia sem cumê e sem fome alembrano da sem graceza queu passei. Mas tomém aprindi. Macaco véio num infia a mão im cumbuca!

"A filha do seu Afonso "

No caminho de volta à fazenda, seu Afonso ficou pensando no conselho do dr. Evaristo: levar a filha a uma cidade grande, para fazer uma cirurgia na vista esquerda. De vez em quando dava uma olhada na menina, que vinha quieta, montada na égua cinzenta. ¨Bonitinha, essa minha filha, tão trabalhadeira¨, pensava ele. “Esse curativo no olho é que atrapalha um pouco. Será que ela vai perder mesmo a visão? Pode ter sido exagero do médico. Seria uma pena ela perder uma vista “ suspirou,” mas, e o dinheirão que eu teria de gastar? Teria de vender um boi, e fazer isto agora é perder dinheiro”.

Nessa dúvida, foi seguindo a viagem. Ao chegar à fazenda, já tinha decidido. “É melhor aguardar mais um pouco, quem sabe a gente resolve isso por aqui mesmo, uma benzeção, uns banhos de ervas. Vou falar com a mulher para levar a menina na casa do seu Tino, que é raizeiro dos bons.”

Mas, apesar de todas as rezas, de tantos banhos de ervas, compressas no olho doente, não houve jeito. A menina ficou mesmo cega do olho esquerdo. Tempos depois, Dorinha, esposa do dr. Evaristo, conversando com seu Afonso, perguntou :

- E o senhor não se arrependeu de não ter levado sua filha para fazer a cirurgia de vista?

- Olha, dona Dorinha, às vezes eu fico arrependido, sim. Tão bonitinha que ela era, agora ficou meio prejudicada. Mas eu penso assim: ainda bem que lhe sobra o outro olho, não é mesmo? O que chateia mesmo é que ela, que era tão boa numa enxada, agora, quando vai capinar, faz serviço pela metade; capricha na direita, mas o lado esquerdo fica mal capinado que é uma tristeza!

"A gamela"

Criada numa cidadezinha do norte de Minas, Dorinha estava acostumada com trabalho doméstico; sempre ajudara a mãe na arrumação da casa, aprendera a preparar a boa comida mineira. Por isso, quando se casou com o dr. Evaraisto, médico de uma pequena cidade no sul do estado, tratou de organizar a cozinha da casa nova como era na casa dos pais. Queria agradar o marido, preparar os quitutes que aprendera; 'homem se conquista pelo estômago', a mãe sempre dizia.

Para preparar massa de pão de queijo, broa de fubá, e tantas outras delícias, sentia falta de uma boa gamela de madeira:
- Você, que conhece todo o mundo aqui, podia perguntar quem tem uma gamela para me vender - pediu ao marido. E ex explicou o tamanho e o formato que queria.
- Vou ver se eu arranjo para você - prometeu o marido, descendo para o consultório, no andar térreo da casa.

O primeiro cliente que atendeu foi seu Afonso, fazendeiro rico da região; Evaristo comentou com ele o desejo da mulher:
- Pode deixar, doutor, eu trago a gamela na semana que vem, não carece o senhor perguntar a mais ninguém - prontificou-se o fazendeiro.
De fato, na semana seguinte estava de volta à cidade, trazendo a encomenda. Ao recebê-la, Dorinha ficou contentíssima: era exatamente o que queria. Tratou logo de comprar os ingredientes que faltavam, e fez uma boa quitanda.

Dois dias depois, seu Afonso retornou, trazendo dessa vez uma de suas filhas. Ela se machucara ao cortar lenha, uma lasca de madeira atingira o olho esquerdo, que já estava bastante inflamado:
- Vai precisar fazer cirurgia, aqui não tem jeito - disse o médico. O melhor é o senhor levá-la a Belo Horizonte, ou a Campinas.

Seu Afonso coçou a cabeça desanimado; viagem, consulta, hotel, hospital, isso tudo ia custar um dinheirão.
Enquanto o marido conversava com o fazendeiro, tentando convencê-lo da necessidade do tratamento, Dorinha levou a moça até a cozinha, ofereceu-lhe café, bolo, biscoitos. E comentou:
- Fiquei satisfeitíssima com a gamela que seu pai me arrumou, do jeitinho que eu queria.
- Ah, pois é. Ela tá fazendo uma falta lá em casa.. Papai trouxe pra senhora, prometeu que ia arrumar outra pra nós, e até agora, nada. E a gente sente falta dela toda noite, era nela que a gente lavava os pés, antes de ir dormir...

"A modernização da lavoura"

Na partilha da fazenda a sede tocou para a Nena, que já andava de casamento marcado com o Aurélio, primo de segundo grau, formado em Agronomia e cheio de idéia na cabeça.
Entre os fundos do barracão e o pastinho dos bezerros passava a estrada. Logo os cavaleiros, viajantes, povo a pé e tocadores de boi, acostumados naquele trecho, foram formando juízo sobre estilo do novo proprietário. Primeiro foi àquela idéia de plantar capim. E exato onde, a vida inteira, Salustiano Borges tinha mantido sua sagrada plantação de mandioca confrontando com quiabo, melancia, abóbora-da´água, moranga, pepino e morango.
Os próprios empregados saíram contando - e logo todo mundo sabia - da cara de tristeza do velho, na hora da janta, naquele dia que começaram a plantar o capim. Diz-que, segurando o prato e olhando para as panelas no rabo do fogão, perguntou uma voz triste, tão triste que ninguém nunca mais esqueceu: - “Daqui uns tempo, numa hora dessas, quando já não tiver mais nem abobra, nem quiabo, nem nada, o que é que hão de comer?” Olhou em volta, todo mundo calado, aí ele mesmo respondeu com outra pergunta, mais parecendo um lamento: - “Capim?”
Nena quase fuzilou Aurélio com os olhos. De noite reclamou que acabar assim com a hortinha do velho era uma maldade sem nome, tanto lugar pra formar capineira. Mas o marido não era de deixar serviço no meio, falou que havia de romper, mesmo com queixa e resmungo.Formada a capineira, trocou o marruco antigo, dispôs das vacas com perdido sangue suíço e adquiriu uma novilhada três quartos. Antes chamou carpinteiro, pedreiro, bombeiro, toda raça de oficial da redondeza e construiu silo, reformou o barracão, botou água corrente curral abaixo, até as cachoeiras. Nena achava que as vacas iam passar melhor do que o pessoal lá dentro de casa.
Bom mesmo foi quando instalou o triturador. De longe o povo escutava aquele to-tó-tó, era milho com palha e tudo, capim e cana esmoendo, despedaçava, virava farelo. Fora o vaivém da casinha pra cachoeira, o gado comendo de espojar, tinha gente que parava viagem no meio pra apreciar o movimento. Ia embora sem saber se aquilo valia mesmo a pena ou se não era farol à-toa, maneira de impressionar os outros, modernice cara e de pouca serventia.
Aurélio trocava idéia com Nena, ela dizia que o povo tinha lá sua razão de preferir trabalhar do jeito dos pais, dos avós, dos mais antigos. O resultado podia não ser muito, mas também era sem risco, um jeito conhecido, dava mais confiança.Ele achava que, com o tempo, os vizinhos haviam de mudar, bastava ver a experiência dele dando certo. De fato, não demorou muito, um e outro foi formando capineira, melhorando rebanho, mudando o trato, de vez em quando aparecia alguém pedindo opinião, querendo trocar idéia. Aurélio ficava todo inchado, jurava que ainda havia de mudar a mentalidade daquele pessoal todo.

Bom, quando parecia ter acabado o estoque de modernismo, olha o homem com a última novidade. Dum dia pro outro escutaram barulho novo, o to-tó-tó do triturador sumiu, não dava nem pra perceber. Agora reinava urro de bicho grande, rugido de animal taludo, o fazendeiro vivia encarapitado na corcova daquela baita máquina.
Num sábado depois do almoço, ele aproveitou pra preparar o terreno do antigo bezerreiro, queria experimentar uma nova variedade de capim. Começou do meio pra fora, foi abrindo círculo, enquanto isto ia treinando no manejo do trator, praticando nos recursos.Estava tão entretido que, quando reparou no Zico Marcolino, ele já vinha chegando estrada acima. “Este”, pensou Aurélio, “vai passar direto, só quer saber de cavalo, sanfona e pagode”.E era mesmo. A fazenda da Aguada, do velho Marcolino Araújo, vivia num passado remansoso, indiferente aos progressos. Os rapazes levantavam com escuro, lidavam com um despotismo de vaca, tudo sem graça, cada uma dando litro e meio, dois, era uma labuta sem arrumação. Pensando bem, sair andando a cavalo sábado de tarde, só pra exibir uma arreata nova ou a marcha-picada do animal, era das poucas compensações dos rapazes vizinhos.
Distraído em seus pensamentos, Aurélio custou a perceber que o moço, estacado na beira da cerca, não tirava os olhos dele. Aí, caprichou nas manobras, afundou a grade no chão, levantou cada tolaco de terra de fazer gosto. Na volta seguinte pensava que o vizinho já tivesse ido embora. Mas lá estava ele, nem piscar piscava. Aurélio nunca imaginou que Zico pudesse se interessar por qualquer novidade. Então resolveu parar um pouco, dar atenção ao rapaz. Desligou a máquina, limpou o suor da testa e perguntou:
- Que tal, gostou?
- Beleza, né sô!
- Não quer dar uma olhada mais de perto, ver como funciona?
- Não, brigado. Outra hora, quem sabe.
Depois de uma pausa, sem tirar os olhos do Aurélio, Zico falou:
- Queria só uma informaçãozinha.
- Até duas.
Aí, Aurélio começou a imaginar a pergunta, se seria sobre o preço do trator, forma de pagamento, se compensava, problema de peça, dificuldade de manejar, tudo passando rápido pela cabeça, preparando a melhor resposta, precisava aproveitar o interesse do vizinho.Foi interrompido com a pergunta do rapaz:
- O Aurélio. Onde que você comprou esse chapéu?