Ela Dança Eu Danço 2
Robert Hoffman e Briana Evigan: nos passos da paixão
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Tudo que é bom dura pouco? Nem sempre. No cinema o ditado não vale muito. Afinal, tem séries que nem são tão interessantes e se prolongam. É o caso dessa, que já tem até uma terceira edição. Óbvio que gosto é relativo, mas ninguém vai achar que um filme como esse seja uma obra-prima.
O mérito foi mais de mercado, já que eles descobriram um filão que tem tudo a ver com seu público-alvo: ligar a dança como expressão de rebeldia. Sempre são jovens que não se enquadram, massacrados pelas convenções sociais, considerados perdedores, mas encontram a redenção.
Agora é uma menina, Andie (Briana Evigan), que consegue uma bolsa na tradicional Escola de Artes de Maryland. Claro que nos primeiros dias é esnobada pelas patricinhas, mas logo encontra em Chase (Robert Hoffmann), irmão do dono, o parceiro que procurava. Diversão sem compromisso. (Ronaldo Victoria)
sexta-feira, 25 de março de 2011
Espíritos Condenados
Emanuelle Bèar e o exército de pequenos selvagens
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quinta-feira, 24 de março de 2011
Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar
O menino encontra a sua peixinha dourada
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Num tempo em que os desenhos animados andam cada vez mais em alta, a indústria americana não pára de supreender com novas aventuras e um investimento maçico na nova técnica do 3D, que nem é mais tão novidade assim. Pois existe uma alternativa, vem do Japão e seu nome é Hayo Myazaki. Ele tem 70 anos, já realizou 23 animações e faz tudo sem uso de computador, de forma quase totalmente artesanal.
Seu maior sucesso no Brasil e no mundo é A Viagem de Chihiro, que ganhou o Oscar, superando o poderio americano no setor. Outras características de Myazaki também estão presentes nessa obra: o lirismo e a forma idealizada com que retrata a infância. Embora algumas passagens possam assustar o olhar ocidental.
A história fala sobre Souki, um menino que vive quase sempre apenas com a mãe, porque o pai é capitão de um navio. Por isso eles vivem numa cidade litorânea. Um dia, brincando na praia, ele salva a peixinha dourada Ponyo, que estava com a cabeça presa num pote de geléia. Os dois ficam amigos. Mas o feiticeiro do fundo do mar, Fujimoto, que já foi humano, exige que Ponyo volte. Então ela resolve se tornar humana. O resultado é encantador. (Ronaldo Victoria)
quarta-feira, 23 de março de 2011
Malone - Puxando o Gatilho
Thomas Jane interpreta o ex-detetive durão
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Alguns rapazes que não engolem comédia romântica dizem que filme água-com-açúcar é sempre a mesma coisa. Pode até ser, mas seria o caso de se dizer que as aventuras de detetive duração são quase todas muito parecidas. Ou não? Há códigos que se repetem, como o fato de o cara ser durão, encarar o assédio da mulherada, ter problemas em família e ser estressado.
As tramas também não mudam muito, geralmente parecem meio difíceis de entender, e tem um vilão que se revela na última cena. Esta aventura vai pelo caminho básico. Malone (Thomas Jane) é um ex-detetive definido como durão (não falei?), que se torna matador de aluguel depois de assistir o assassinato de sua família.
Quando recebe uma missão de um chefão do crime, descobre que caiu numa roubada. E precisa encarar um time da pesada: Evelyn (Elsa Pataky), garota tão bonita quanto suspeita; o capanga Boulder (Ving Rhames) e um piromaníaco. Pode não ser original, mas é bem divertido. (Ronaldo Victoria)
terça-feira, 22 de março de 2011
Os Vampiros que se Mordam
Jenn Proske e Matt Lanter: Bella e Edward em caricatura
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O chato de falar mal de uma comédia é que logo vem a crítica sem sentido: ah, ele deve ser mal humorado. Se for comédia adolescente então, pior ainda: também, já é velho. Mas vamos arriscar: Os Vampiros que Se Mordam é muito ruim. É o que se pode chamar de filme parasita, ou seja, só vive às custas de outro.
Os diretores, Jason Friedberg e Aaron Seltzer, são especialistas no estilo e já assinaram coisas como Espartalhões, Deu a Louca em Hollywood e Super Heróis - Liga da Injustiça. É tudo muito simples, basta escolher uma "vítima" e fazer paródia de cada cena. Algo como as novelinhas do felizmente engavetado Casseta & Planeta.
E você pagaria para assistir aquilo? Então. Aqui eles pegam para Cristo a saga Crepúsculo, com um Edward (Matt Lanter) e uma Bella (Jenn Proske) esquisitos. As piadas são do nível do Pânico. Mas tem quem goste... (Ronaldo Victoria)
segunda-feira, 21 de março de 2011
Elvis e Anabelle
Max Minghella e Blake Lively: opostos se atraem
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Casais esquisitos, ou que ninguém espera que fiquem juntos, fazem a base de vários filmes românticos desde Romeu e Julieta, passando por A Dama e o Vagabundo, e centenas de outros. Mas nada tira o brilho e o interesse dessa produção independente que consegue cativar os românticos com sua história simples e eficiente.
O roteiro conta a história de amor entre uma miss e um coveiro. Anabelle (Blake Lively) tem uma mãe obcecada (vivida por Mary Steenburgen) em fazer com que a filha loira se torne Miss América. Ela acaba vencendo o concurso de Miss Texas, mas, ao fazer o discurso de agradecimento, cai dura no palco.
Dada como morta, é levada para a autópsia conduzida por Elvis (Max Minghella), que tem nome de cantor e profissão de papa-defunto. Ele odeia o ofício herdado do pai, Charlie (Joe Mantegna), que tem doença mental. Pois bem, no exato instante em que elvis vai cortá-la, Anabelle ressuscita. Nasce assim um romance diferente. (Ronaldo Victoria)
domingo, 20 de março de 2011
Perigo em Alto-mar
Produção australiana foi quase toda rodada no mar
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Pegue cinco jovens bonitos e dourados. Coloque-os num barco em alto-mar. De repente, o barco vira e eles precisam lutar pela sobrevivência. Como toque final, acrescente um tubarão assassino (e faminto) rodando o lugar. Está pronta a receita de um filme de terror que prende a atenção, faz o povo torcer e vira uma atração certeira, principalmente para os adolescentes.
É claro que não acrescenta nada, mas nem era essa a intenção. Toda rodada na Austrália, com atores bonitos mas pouco conhecidos, o filme acabou sendo uma dica de boca a boca entre a moçada.
Fica um clima clássico dos filmes do tipo, e a pergunta que não quer calar, a todo momento, é a seguinte: quem será o próximo que o tubarão vai comer? E também, será que alguém vai sobrar para contar outra história? Destaque para a última das mortes, que chega a doer o coração de pena da pobre vítima. Indicado tanto para medrosos quanto para sádicos. (Ronaldo Victoria)
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