TEXTOS QUE FAZEM PENSAR...
DICAS ÚTEIS:
*Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade.Ela assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.* ***
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente.
Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.* ***
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.* ***
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.* ***
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe: Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.* ***
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz.
Mas a segunda vez é por sua conta e de ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.* ***
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic.Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.* ***
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras: 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.* ***
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.* ***
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.* ***
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo o que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.* ***
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.* ***
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.Aconteceu dia 05 de março de 2012, 8 horas da manhã numa praia do Brasil
A beleza dos esportes em Slow Motion
LINK:
XV de Piracicaba celebra troféu Fair Play no Paulistão 2012:
XV de Piracicaba celebra troféu Fair Play no Paulistão
O time foi o que menos recebeu cartões na competição
Piracicaba, SP, 12 (AFI) - O XV de Piracicaba recebeu na noite de ontem o troféu Fair Play. A iniciativa foi da entidade Panathlon Club São Paulo, que em parceria com a Federação Paulista de Futebol premiou o time piracicabano como equipe mais disciplinada do campeonato paulista de futebol. “Mesmo com nossas dificuldades sempre fomos leais dentro de campo. Este é o espírito do nosso futebol”, disse o vice-presidente do clube, Rubens Braga.Invasão da Torcida do XV de Piracicaba:
"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"
"SAÚDE É O QUE INTERESSA! O RESTO NÃO TEM PRESSA!!!"
Banda Piracicabana de Rock Compõe Música em Homenagem ao Alvinegro
Analise estas informações:
2013 = CENTENÁRIO DO E.C. "XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA"
2013 = COPA DAS CONFEDERAÇÕES no BRASIL
2014 = COPA DO MUNDO DE FUTEBOL no BRASIL
2016 = OLIMPÍADAS no BRASIL -RIO DE JANEIRO - RJ
2018 = COPA DO MUNDO = RÚSSIA
2022 = COPA DO MUNDO = KATAR
JÁ SE CONECTOU?
Criatividade de uma Juíza frente ao amor de um pai...
"Os problemas são os mesmos pra todo mundo, ricos ou pobres. A diferença existe apenas na maneira de encará-los, enfrentando-os, resolvendo-os ou se entregando" Mais ou menos assim falou este pai num dos trechos do video. Vale a pena assistir...
Entre no link, e veja até o final. Assistam até o fim, pois se trata de uma lição, em todos os sentidos! O amor incondicional de um pai, a criatividade de uma Juíza, a compreensão do sistema financeiro e seus advogados e, acima de tudo, a presença de uma força divina! E para quem gosta de DIREITO, reflita sobre a diferença entre direito e justiça. Surpreendente o enfoque dessa Juíza Federal, de apenas 38 anos, que resgata a fé no Poder Judiciário. http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478
Há uma luz em algum lugar que vai fazer seu sonho se realizar. É só você acreditar que uma nova estrela vai brilhar, nunca deixe de sonhar.
1) VOCÊ ENCONTROU ALEGRIA EM SUA VIDA?
2) VOCÊ PROPORCIONOU ALEGRIA AOS OUTROS?
Quais são as SUAS respostas hoje?
Jogo Japonês -Veja a idade de sua memória Esse joguinho é prá exercitar o cérebro:
O bom e velho “RIO PIRACICABA” Foto tirada do Rio Piracicaba na piracema/2012..
MUDANÇAS:
Mudanças
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses são suficientes para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.” - Por Carlos Drummond de Andrade.Acerte seu relógio:
Pedras no caminho
“Quem alimenta o cérebro com bons princípios, boas idéias, terá todas as facilidades para trilhar o caminho da felicidade ”
O que somos é um presente de Deus, o que nos tornamos é o nosso presente para o mundo.
Les Voca People débarquent !
Panoramio - Photos by LUPNETO
JOGO DA FORCA (clique abaixo);
PASSATEMPO (JOGOS = clique abaixo):
Fez até os profissionais chorarem: RODEIO
XVZÃO ehoh XVZÃO ehoh!!! É CAMPEÃO!!! É CAMPEÃO!!!
É CAMPEÃO!!!
nós percorremos livres e sem empecilhos,
mas um labirinto de passagens,
pelas quais nós devemos procurar nosso caminho,
perdidos e confusos, de vez em quando
presos em um beco sem saída.
Porém, se tivermos fé,
uma porta sempre será aberta para nós,
não talvez aquela sobre a qual
nós mesmos nunca pensamos,
mas aquela que definitivamente
se revelará boa para nós."
A. J. Cronin
“ Para que levar a vida tão a sério
"HAJA O QUE HAJAR" "TRAGA-ME A PROBLEMÁTICA, QUE TE TRAGO A SOLUCIONÁTICA"
VM e DMPA
O que é MEME?
A VIDA E SUAS HISTÓRIAS ( LIFE AND STORIES )
O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal: o que conta é a coragem para seguir em frente!
"Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las!" M. T. de Calcutá
"Você pretendiam me fazer mal, mas Deus o tornou em bem para realizar o que está sendo feito agora, a salvação de muitas vidas." Gênesis 50:20MICROCONTOS:
terça-feira, 26 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
- Rezar por outras pessoas ajuda a sentir menos raiva:
Rezar por outras pessoas ajuda a sentir menos raiva
Estudos apontam que oferecer uma prece para alguém mais necessitado ajuda a acalmar quem acabou de ser ofendido
Se você acabou de sofrer alguma agressão verbal, ofereça uma prece para quem precisa mais de ajuda, por exemplo, um doente
Fazer uma prece para alguém desconhecido pode ajudar a controlar emoções negativas das pessoas depois de serem insultadas por estranhos, afirmam pesquisadores.
Uma série de estudos descobriu que depois de uma pessoa ser intencionalmente provocada a ter raiva, ela se acalmará mais rapidamente quando lhe for pedido que reze por alguém que precisa de ajuda ou apoio (um paciente com câncer, por exemplo).
Os pesquisadores também acreditam que o método é eficaz mesmo entre pessoas que não são muito religiosas ou que vão regularmente à igreja. Os estudos também mostraram que a religião a que a pessoa pertence não parece fazer diferença na habilidade de rezar para se acalmar. É preciso ressaltar que quase todos os participantes se identificaram como católicos, de acordo com o estudo publicado pelo periódico Personality and Social Psychology Bulletin.
“Pessoas normalmente recorrem a preces quando elas estão sentindo emoções negativas, inclusive a raiva”, afirma o co-autor do estudo, Brad Bushman, professor de comunicação e psicologia na Ohio State University. “Nós observamos que rezar realmente pode ajudar as pessoas a lidar com sua raiva de uma maneira diferente. Provavelmente as preces ajudam a não levar as ofensas tão a sério.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Valdivia em mais um lance polêmico: 22 abril 2011:
Anderson acusa Valdívia de menosprezo ao Santo André
21 de Abril de 2011 19:20Na passagem anterior pelo Palmeiras entre 2006 e 2008, Valdívia era acusado de insistir em jogadas de efeito no final de jogos que estavam decididos. Nesta quinta-feira, o chileno levou o zagueiro Anderson, do Santo André, ao desespero pelo seu famoso "chute no ar", durante o confronto das oitavas de final da Copa do Brasil.
O chileno utilizou a sua marca registrada várias vezes, quando o placar estava 0 a 0 e depois que Danilo fez 1 a 0 em favor do Palmeiras, um gol que praticamente encerrou as esperanças do Ramalhão no confronto. Irritado, Anderson apelou a um pontapé no rival na lateral do campo e recebeu o cartão vermelho.
"Isso é brincadeira, ele não é jogador de futebol, fica brincando o tempo todo. Não sou moleque, esse é o futebol que ele tem? Aqui temos profissionais", comentou o atleta, de 30 anos, revelado pelo Corinthians e com passagens por São Paulo, Cruzeiro, Benfica (Portugal) e Lyon (França).
A reação de Valdívia foi imediata e, como de costume, irônica. "Ele é jogador de futebol? Ele prejudicou o time dele, já eu continuei até o final, vou jogar as quartas de final agora. Ele que vá chorar com a família dele", disparou o chileno.
Conhecido pela força enquanto atuou como zagueiro nos anos 70 e 80, o técnico Luiz Felipe Scolari saiu em defesa de Valdívia. O comandante considera que o chileno utiliza os dribles para sair da marcação dos adversários e o comparou até ao santista Neymar.
"Se ele tem a posse de bola e passa o pé em cima, é um drible. Se o jogador do Santos passa o pé em cima é uma grande jogada. Agora com o meu jogador é deboche? É normal. Cabe ao zagueiro tirar a bola, simplesmente. Quando jogamos com o Santos, o atleta do Santos deu 14 dribles sem sair no lugar no Patrik. É uma jogada técnica. Se isso é humilhar...", bradou Scolari.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Histórias de Chinesinho:
Histórias de Chinesinho
19 de Abril de 2011 11:34Por Celso Unzelte, colunista do Yahoo! Esportes
No sábado, 17 de abril, morreu na cidade gaúcha de Rio Grande, aos 75 anos, o ex-meia-esquerda Sidney Colônia Cunha, o Chinesinho, ídolo do Internacional e do Palmeiras nas décadas de 1950 e 1960, que há anos sofria do Mal de Alzheimer. Nascido também em Rio Grande, em 28 de junho de 1935, Chinesinho foi o antecessor de Ademir da Guia na condição de dono da camisa 10 palmeirense, que vestiu durante quatro anos, de 1958 a 1962, em 241 jogos, marcando 55 gols. As histórias da coluna de hoje são uma homenagem a ele.
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Chinesinho havia começado a carreira no Renner, de Porto Alegre, e em seguida se transferido para o Inter, do qual veio para o Palmeiras em 1958. Junto com ele, veio também o futuro técnico Ênio Andrade, com quem Chinesinho formou a ala esquerda da Seleção Gaúcha campeã Pan-Americana no México, em 1956, representando a própria Seleção Brasileira. Ponta-esquerda de origem, Chinesinho chegou a ser barrado do time após a acachapante derrota do Palmeiras para o Santos por 7 a 3, na Vila Belmiro, durante o Campeonato Paulista de 1959, como conta o blogueiro palmeirense Mário Lopomo.
Lopomo conta também que quem descobriu a vocação de Tupãzinho para jogar na meia-esquerda, onde ele se consagraria como campeão paulista em uma histórica melhor de três contra o próprio Santos, naquele mesmo ano, foi o técnico Oswaldo Brandão. Com quem, aliás, Chinesinho não se dava. Anos depois, já consagrado, o próprio Chinesinho confessou: "Não falo com o Brandão, mas devo a ele tudo o que eu sou".
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Naqueles tempos em que jogador que ia para o exterior ficava de fora também da Seleção Brasileira, Chinesinho chegou a ser considerado o substituto ideal de Didi, que havia se transferido para o Real Madrid, da Espanha. Até que também ele, Chinesinho, acabou negociado pelo Palmeiras com o Modena, da Itália. Conta-se que com o dinheiro da transação o Palmeiras não só impulsionou as obras da reforma do velho Parque Antarctica, transformando-o no hoje também demolido Jardim Suspenso, como ainda conseguiu trazer 15 jogadores, entre eles Servílio, Tupãzinho, Vavá, Rinaldo e Djalma Dias. Todos brilharam no time conhecido como Academia, nos anos 60.
Depois, Chinesinho jogaria também no Catania, na Juventus e no Vicenza, todos da Itália, e no Cosmos, dos EUA. Em seu perfil na seção "Que Fim Levou", do site Terceiro Tempo, do jornalista Milton Neves, o também jornalista Rogério Micheletti conta que nos tempos em que residia na Praia Grande, no litoral paulista, já aposentado, Chinesinho "costumava passar o tempo jogando tranca e dominó com os amigos no calçadão da praia. Após algumas 'loiras geladas', corria para um orelhão, ligava (ou apenas fingia que ligava) para a Itália e bradava, em alto e bom italiano: 'Mi pensione, mi pensione...' ('Minha pensão, minha pensão...')
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Nem todas as glórias alcançadas como jogador, porém, foram suficientes para garantir o sucesso a Chinesinho quando ele se aventurou na mais ingrata das funções no futebol, em 1985: a de técnico.
Naquele ano, o Palmeiras completava sua nona temporada longe de um título importante (chegaria a 16 e só quebraria esse jejum quase oito anos depois, com a conquista do Paulistão de 1993). Durante exatos dois meses, ao longo do Campeonato Paulista de 1985, Chinesinho foi o técnico da equipe, substituindo Mário Travaglini e sendo sucedido por Vicente Arenari.
Entre os dias 14 de julho e 15 de setembro daquele ano, o técnico Chinesinho acumulou 5 vitórias, 6 empates e 3 derrotas em 14 jogos disputados. Caiu após um empate por 1 a 1 com o Paulista, em Jundiaí, e deu origem a uma piada que comparava aquele time do Palmeiras a um circo mambembe: afinal, tinha um "Leão velho" no gol e, no banco de reservas, um "Chinesinho" que não conseguia fazer mágicas...
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Por fim, para resumir a importância que Chinesinho teve para a geração de torcedores que o viram em campo, basta reproduzir aqui uma mensagem, postada pelo ex-governador José Serra, 69 anos, em seu twitter, ao saber da morte do jogador pela coluna "Almanaque", que eu assino todas as segundas-feiras no caderno Esporte do Diário do Comércio:
joseserra_ José Serra
Diz o Celso Unzelte, corinthiano fantástico: morreu o Chinesinho, do Palmeiras,do tempo em q meu time era o único q podia c/o Santos do Pelé
sábado, 16 de abril de 2011
Bullying motivou 87% de ataques em escolas, diz estudo
Trata-se da mesma motivação alegada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. “O bullying pode ser considerado a chave para entender o problema e um enorme fator de risco, mas outras características são importantes, como tendências suicidas, problemas mentais e acessos de ira. Não acredito em um estereótipo ou perfil para um assassino potencial nas escolas.”
A pesquisa apontou que em 76% dos ataques no mundo os assassinos eram adolescentes e tinham fácil acesso às armas de parentes. “Além do controle ao acesso às armas, recomendamos também que os pais fiquem atentos a alguns comportamentos, como maus-tratos contra animais, alternância de estados de humor, tendências incendiárias, isolamento e indiferença”, disse Brewerton. Segundo ele, 70% dos ataques registrados em escolas no mundo aconteceram nos Estados Unidos. O levantamento apontou que naquele país 160 mil alunos faltam diariamente no colégio por medo de sofrer humilhações, surras ou agressões verbais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
87 comentários
- 23 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioKarina 7 horas atrás Denunciar abusos
Os pesquisadores recomendaram aos pais observarem o comportamento dos filhos vítimas de bullying. E o comportamento dos agressores, não deve ser punido não??????
Respostas (3) - 17 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioKarina 7 horas atrás Denunciar abusos
As pessoas estã cada vez mais cruéis, desde a infância!! Praticar bullying é humilhar! Quem suporta isso?
Responder - 20 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 2 usuários não gostaram deste comentárioDamaris 8 horas atrás Denunciar abusos
Mais grave do que sofrer bullyng, é praticá-lo, principalmente porque percebemos que os preconceitos e a visão distorcida do ideal são aprendidos plos filhos na própria família. Sou professora de crianças e adolescentes e percebo essa herança claramente. Portanto,´nós educadores temos que "pisar em ovos" quando recriminamos esse tipo de atitude de nossos alunos, porque muitas vezes sofremos represálias dos pais.
Respostas (1) - 13 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioChamps 6 horas atrás Denunciar abusos
posso falar a mais pura verdade, vivemos num pais onde os direitos humanos só se preocupam em defender bandidos. Além disso, aqueles que podem ser chamdos de pais, não põe limite em seus filhos. Outros, os reprodutores não se preocupam em educar os seus filhos, o que lhes interessa é colocar mais crianças no mundo para pode aumentar a renda do bolsa família.
Responder - 13 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioelisia 8 horas atrás Denunciar abusos
só que sofre ou já sofreu bulling um dia pode entender o sofrimento, não acredito que matar seja solução para o problema, mas enquanto a população não sem mobilizar para o fim desta prática isto infelizmente continuará acontecendo, acredito que deve haver não somente a proibição do porte de arma mas também punição disciplinares na escola para os que praticam estes atos.
Respostas (2) - 23 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 3 usuários não gostaram deste comentárioRonaldo 9 horas atrás Denunciar abusos
TODA AÇÃO GERA UMA REAÇÃO.
Respostas (1)
OU OS PAIS EDUCAM SEU FILHOS PARA QUE RESPEITEM O SEU SEMELHANTE, OU CASO CONTRÁRIO VÃO CONTINUAR A CONSTRUIR "MONSTROS" COMO ESTES DA REPORTAGEM.
Quem assistiu A LIGA na Band esta semana viu o CAOS em que se encontra a nossa juventude.
Da para entender o porque que ninguém quer ser professor neste país. - 14 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 2 usuários não gostaram deste comentárioUm usuário do Yahoo! 7 horas atrás Denunciar abusos
BULLYING é o mesmo que @#$%ÉDIO MORAL e isto deve ser proibido por lei assim como o preconceito racial.
Respostas (1)
É coisa séria mesmo e não pode ser mais aceito em uma sociedade que se diz civilizada!
CADÊ o pessoal dos DIREITOS HUMANOS que não faz nada contra isto????????????????????? - 14 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 2 usuários não gostaram deste comentáriopeter 8 horas atrás Denunciar abusos
bem parte do problema reside nas legislação que não pune menores infratores , na escola onde meu filho estuda existe um garoto que bate na maioria do alunos além fazer ameaças serias. os pais reclamam porem o tal eca protege o menor e a escola não pode fazer nada, ate que um dia os alunos se cansem e resolvam a situação como tem acontecido.
Respostas (3) - 9 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioRodrigo Rosa 8 horas atrás Denunciar abusos
Isso ocorre em grande parte NAS ESCOLAS! Embora em CONVÍVIOS TB: vizinhos, amigos, amigos da onça (ou de outros seres violentos tb!, que querem DERRUBAR/DESTRUIR por inveja/despeito!)... Geralmente são MENINOS que praticam tais atos (pancadas, roubos) - DROGAS causam isso tb; e em muitos casos GAROTAS fazem isso... E vem aquela história de PUNIR/CASTIGAR crianças por tais ações (muitas vezes NÃO TEM CONSCIÊNCIA dos atos). É normal querer se vingar de quem NOS PREJUDICOU... é medonho, embora a sensação DE VINGANÇA/ALMA ESTERILIZADA é mara!!!!!!!
Responder - 1 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 0 usuários não gostaram deste comentárioGilvar 48 minutos atrás Denunciar abusos
OLHEM COMO E CULPA E DOS PAIS
Responder
UMA CRIACA FILHA DE ALEMAES E JAPONESE OU JUDEUS QUE TEM UMPADRAO DE VIDA BOM A CRIANCA JA SAI PRECONCEITUOSA DA SUA CASA MAS ELA VAI NA REDE ESTADUAL PORQUE EGRATIS LA A COISA COMECA NA CANTINA DA ESCOLA ALEM DE LEVAR SUA MERENDA SEUS PAIS ENCHEM UMA CRIANCA DE DINHEIRO E ELA COPRA TUDO E UM COITADINHO DA FAVELA ASSSISTE TUDO E CRIANCA UMA UMILHA CRUALMENTE A OUTRA ISSO E CULPA DE QUEM DOS SRS PAIS QUE ESTAO CRIANDO UM MOSTRO - 1 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 0 usuários não gostaram deste comentárioEL LOCO 57 minutos atrás Denunciar abusos
Porque existe esta m-e-rda de espaço pra se fazer comentários, se os mesmos não são publicados?.
Respostas (1) - 1 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 0 usuários não gostaram deste comentárioGloria 1 hora atrás Denunciar abusos
Não estou defendendo ninguem, mas os monstros são produzidos pela própria sociedade. Wellington foi uma vítima da falta de humanidade e respeito dos colegas, da omissão e falta de amor da família, dos parentes e dos professores que nunca perceberam que ele sofreu grandes humilhações na escola. Os monstros continuarão a ser produzidos se providências não forem tomadas. É obrigação de todos @#$%rem atentos a tudo que acontece dentro da escola. Toda escola necessita de um profissional (que antigamente era chamado de bedel) para @#$%r circulando por todos os ambientes, corredores, pátios, banheiros, principalmente na hora do intervalo. Se este profissional estivesse a postos Wellington não teria sido vítima de bulling e não teria se transformado no cruel algoz daquelas crianças. Escola é lugar de aprender coisas boas, bonitas, de amizade, de harmonia, de amor. Mas quando acontece uma coisa como essa eu pergunto: Que educação estamos oferecendo as nossas crianças?
Responder - 11 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 2 usuários não gostaram deste comentárioMari 7 horas atrás Denunciar abusos
JA FUI PROFESSORA E POSSO DIZER QUE ENCONTRAMOS MUITOS WELLIGTON POR AI.
Responder
ELES PRECISAM DE AJUDA PSICOLOGICA URGENTEEE.É DEVER DE TODOS AJUDAR..FAMILIA AMIGOS ESCOLA...CASO CONTRARIO MUITAS MORTES AINDA VIRÃO. - 26 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 7 usuários não gostaram deste comentáriofredy 12 horas atrás Denunciar abusos
Praticamente todos nós em algum momento já sofremos bullying na escola , praticamente todos nós já tivemos a infeliz idéia de nos vingarmos de nossos agressores .
Respostas (2) - 6 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioLidiane Souza santos 8 horas atrás Denunciar abusos
o condicionamento psicologico vem de berço se não tiver uma estrutura familiar não resolve protestos e manifestações........
Responder - 5 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentárioEL LOCO 1 hora atrás Denunciar abusos
Os professôres sabem quem são os alunos que praticam o buyilling, só que eles são todos uns c-a-g-ões, tem medo de represálias por parte dos alunos, ja não existem professores como antigamente.
Responder - 8 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 2 usuários não gostaram deste comentárioPROERD 12 horas atrás Denunciar abusos
Muito boa a pesquisa. Eu gostaria de saber se aguém tem a solução ou algum projeto específico para minizarmos os ploblemas de bullyng nas escolas, bem como, a violência escolar.
Respostas (7) - 6 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 2 usuários não gostaram deste comentárioChamycal NR 9 horas atrás Denunciar abusos
Todo mundo agora ta falando de bullying, Mas me diz só um político que tem um projeto sobre isso...
Respostas (1) - 3 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 1 usuários não gostaram deste comentáriojulia 3 horas atrás Denunciar abusos
Crianças precisam de limites, os pais têm que impor.
Responder
Professor precisa ter autoridade dentro da sala de aula e na escola e ser apoiados pelos pais.
Crianças vitimas de bulling precisam de apoio da família, dos professores e tratamento.
Crianaças que cometem o bulling precisam de apoio da família, dos professores e tratamento.
mas vemos crianças , sem limites, professores sem autoridade, crianças sofrendo caladas e outras crianças causando sofrimento sem punição. Oque é que acontece no fim das contas? Esses absurdos que temos visto. - 11 usuários gostaram deste comentário Entre para avaliar positivamente este comentário. Entre para avaliar negativamente esse comentário. 5 usuários não gostaram deste comentáriore 8 horas atrás Denunciar abusos
Aluno é intocável! Aluno agressor mais ainda, pois toda e qualquer suspeita que você levantar contra ele poderá ter consequências sérias: PRA VOCÊ!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A incrível história do homem que se curou da AIDS * por Mauricio Garcia
Apesar de já ter visto, naqueles programas evangélicos toscos de televisão, algumas pessoas alegando ter se curado da AIDS por fé, nenhum relato comprovado de cura existia desde a descoberta da doença. Até agora. Recentemente foi divulgado o caso de um americano cuja cura foi comprovada.
Eu entendi bem o que se passava e sabia, pelas circunstâncias que a cura ocorreu, que não era para tanto alarde. Mas me chamou a atenção um email que recebi na lista da equipe PdH. A pessoa dera a entender (e isso poderia acontecer com muita gente) que a humanidade estava mais próxima da cura do HIV do que realmente estava. Percebi que minhas ponderações seriam necessárias porque, sim, houve um avanço no entendimento da patologia, porém, como verão abaixo, o que aconteceu foi uma combinação de ousadia e muita, muita sorte.
A cura da AIDS não está tão próxima assim.
O caso
Timothy Ray Brown, o sortudo em questão, era um paciente de 42 anos, proveniente de Seattle, Estados Unidos, mas que vivia na Alemanha. Portador do vírus desde os 30 anos, mantinha a doença sob controle com o uso de anti-retrovirais, sem quaisquer complicações.
Provando que azar é apenas uma questão de perspectiva, aos 40 anos de idade, em 2007, o paciente desenvolveu um tipo de leucemia aguda (câncer do sangue). Foi submetido ao procedimento padrão, quimioterapia, da qual evoluiu até bem. Porém, a doença retornou, e novamente ele necessitava tratamento. Desta vez, seria feito um transplante de células-tronco sanguineas (stem cells). Diferentemente de um transplante de medula, cuja doação é dolorosa e requer anestesia, o tal transplante requer apenas uma agulhada.
Como funciona o transplante
A quimioterapia mata não só as células cancerosas, mas também praticamente todas as células saudáveis. Com isso, as novas células-tronco ocupam o lugar, grosso modo, daquelas “assassinadas”. E são essas células que vão gerar o novo sistema de defesa imunológica do receptor.
Parece simples, mas aqui temos alguns problemas:
1. Ao matar todas as células de defesa, a quimioterapia deixa o paciente completamente vulnerável a infecções banais. É um paciente que faz um quadro infeccioso sem desenvolver febre. Se o médico não estiver atento, ele morre de uma hora para outra sem dar alerta. Isso até as novas células ocuparem o lugar das antigas e restabelecerem as defesas. A mortalidade de um transplante desses chega a 15-20% dos pacientes.
2. Há a necessidade de compatibilidade total entre os doadores. Imagine você receber células de defesa que sejam incompatíveis com o resto do seu organismo. Elas vão imediatamente atacar os seus tecidos! E mesmo compatíveis, em diversos tipos de transplantes, é necessário o uso de medicamentos imunossupressores para o resto da vida, afinal, compatibilidade total, só em transplantes autólogos (mesmo doador) ou entre gêmeos. Veremos adiante os números de doadores compatíveis que foram encontrados no caso.
3. No caso específico do paciente, a quimioterapia não eliminaria a presença do HIV no organismo. Ele iria se curar da leucemia, mas continuaria portador do vírus.
O primeiro golpe de sorte: achando doadores
Colocada a questão da compatibilidade, era necessário encontrar doadores compatíveis. Os médicos recorreram a um cadastro mundial (sic) de doadores de medula óssea ou células-tronco sanguíneas. Os números não mentem: de um total de 13 milhões de doadores cadastrados, foram encontrados apenas 232 compatíveis com o paciente. Incríveis 0,00178%.
Qualquer um desses doadores resolveria o problema do tratamento da leucemia. Mas foi aí que entrou um personagem ousado: o hematologista alemão Dr. Gero Hütter.
Ousadia e segundo golpe de sorte
O Dr Hütter teve uma ideia e resolveu ir um pouco além do convencional. Sabendo que existem pessoas naturalmente imunes ao HIV, por que não pesquisar, dentre esses 232 potenciais doadores, se algum deles se encontrava no grupo de imunes ao vírus?
A idéia do hematologista era plausível: eliminando as células do sistema imunológico do paciente, que são a “casa” do vírus, e povoando com células imunes, seria possível aniquilar a presença do HIV no organismo.
A imunidade ao HIV ocorre devido a mutações que alteram as proteínas de superfície celular necessárias para a entrada do vírus na célula. É como se o vírus tivesse uma chave e a proteína fosse a fechadura: alterando a fechadura, o vírus não entra. Dependendo do grupo populacional estudado, a porcentagem de pessoas que têm a tal mutação chega no máximo a 4%.
Tradução: se já era complicado encontrar doadores compatíveis, encontrar doadores compatíveis e imunes ao HIV é pra lá de ínfima. Ainda assim, dos 232 doadores, o 61º revelou-se imune ao HIV.
Pense na felicidade do cidadão ao ser avisado disso para fazer a doação.
O plano poderia seguir em frente.
A cura
Submetido ao transplante, o paciente teve boa evolução, curando-se da leucemia. Ao ser testado para o HIV, não foram encontrados sinais do vírus no organismo. Uma observação faz-se necessária: pelos testes de anticorpos, o paciente provavelmente permanecerá positivo por muito tempo. Isso chama-se cicatriz imunológica. Mas o que interessa é que nos testes de detecção do vírus, os resultados são negativos.
Por outros motivos, o paciente teve várias partes do organismo biopsiadas, e em nenhuma delas foi encontrado algum vestígio do HIV, o que responde a um questionamento pertinente: poderia o vírus se esconder em algum tecido e ali ficar latente? Por enquanto, a resposta é não.
Mas o paciente está curado de ambas as patologias. Cidadão de sorte, não?
Algumas ponderações necessárias
Tal fato deve ser encarado como mais um passo na luta contra o vírus, mas uma cura em si está longe de acontecer. Cito abaixo o que deve ser levado em conta:
1. A mutação referida não é a única que torna a pessoa imune ao HIV. Essa mutação não ocorre em pessoas de origem africana – um caso notório de resistência ao HIV foi o das chamadas prostitutas de Nairóbi, no Quênia. A ciência ainda busca elucidar todos os fatores que conferem imunidade ao vírus.
2. O caso referido foi de uma improbabilidade astronômica. Uma chance em 13 milhões. Fica difícil pensar num tratamento em massa com tão poucas chances de dar certo.
Não dá para acreditar que todo jogador de basquete vai conseguir isso.
3. Todo o método aplicado no paciente gera um risco elevado de óbito. Em bom português: aplicar tudo isso numa população grande vai matar muita gente. Isso se justificaria num contexto do HIV como doença invariavelmente fatal, como é o caso da leucemia, porém, com a evolução das terapias, os pacientes agora podem passar uma vida inteira com o vírus. Não justifica um tratamento tão agressivo e arriscado.
4. O paciente deu mais sorte ainda de estar na Alemanha. Porque toda a pesquisa de doadores compatíveis tem um custo, e se estivesse em sua terra natal, a maioria das companhias de seguro-saúde americanas pagaria no máximo por 10, quiçá 20 pesquisas. Jamais se chegaria ao número 61 em terras americanas. Apesar de socializado como na Alemanha, tenho minhas dúvidas se isso funcionaria no falido SUS ou mesmo no sistema particular aqui em terras tupiniquins, já que cada testagem custa 2000 dólares.
Então, muita calma nessa hora, mesmo que para esse cidadão a frase “Aids não tem cura” tenha se tornado risível.
Dr Health, questionando os leitores: o que você faria se descobrisse ser imune ao HIV?
04/12/2008 às 10:25 PM
ESTE FOI O O FOLCLÓRICO E CONTROVERSO PRESIDENTE ROMEU ÍTALO RÍPOLI, RAPOSA DO XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA
E Rípoli transformou Ditinho em Ditão
Se houve o que Romeu Ítalo Rípoli soube jogar, esse foi o jogo da vida. Pois a vida é jogo. E jogo é algo profundamente sério, parte da alma humana, elaboração do “homo ludens”. Os que não entendem pensam que jogo é algo menor, mas é ciência e arte que começaram a se compor desde que o homem saiu de sua caverna e descobriu ter um vizinho. Nos esportes, na ciência, na família, na convivência e na coexistência, há sempre um jogo. E são jogos sérios, pois tem regras definidas. O jogo acaba quando as regras são menos prezadas. Pois, então, vira bagunça, desordem.
Rípoli sabia jogar. Às vezes, pensava ser dono do jogo e, então, as coisas complicavam. Mas, dentro das regras, ele sabia como agir, como fazer, como recuar e atacar. O futebol, em toda parte do mundo, tem, fora de campo, um jogo de influências, de simulações e de dissimulações. Rípoli não apenas tinha consciência disso, mas era um especialista. Na verdade, já eram “regras do mercado”, mesmo antes de o Brasil tê-las oficialmente adotado.
Aconteceu na década de 1960. A Portuguesa Desportos havia revelado, em São Paulo, um zagueiro que se transformara sensação nacional, um gigante de ébano, o Ditão. Atlético, vigoroso, imponente, Ditão acabou transferindo-se para o Corinthians onde se transformou em ídolo da torcida e obteve consagração nacional. Pois bem. Ditão tinha um irmão, o Ditinho, com semelhanças físicas e também no estilo de jogar. E Ditinho iniciou sua carreira no XV de Piracicaba, sob a presidência do XV. Mas Ditinho era inexpressivo, em relação à fama e ao prestígio do Ditão, irmão mais velho.
E seria lá, isso, problema para Romeu Ítalo Rípoli? Pelo contrário: no jogo, era uma vantagem, a tal “prata da casa”, jóia rara, uma promessa real de grande jogador, como os clubes e empresários têm feito nos últimos anos. Rípoli fazia antes, visionário que foi. E começou a divulgar o nome de Ditinho: “É o novo Ditão.” E, em poucas semanas, já apregoava e anunciava: “É melhor do que o Ditão. O Ditinho é o do Corinthians; Ditão é o do XV. ” E já tinha planos para faturar em cima do garoto.
Diante de tanto barulho na imprensa, o Flamengo começou a se interessar pelo passe de Ditinho. Mas era interesse ainda pálido, tímido. Rípoli, no entanto, sabia jogar, tinha relações. Era grande amigo do então presidente do Santos, o influente Modesto Roma. E pediu ao colega santista que lhe fizesse um grande, um imenso favor: que, pela imprensa, informasse que o Santos estava interessado em adquirir o passe de Ditinho. E Modesto Roma participou do jogo: “O Santos está negociando o passe de Ditinho, um craque com muito mais categoria do que o Ditão, do Corinthians. São irmãos, mas Ditinho é mais jovem, mais habilidoso e tem grande futuro.”
Não deu outra. O vice-presidente do Flamengo – o suíço Gunnar Goransson, todo-poderoso presidente da multinacional Facit – se interessou, quis “passar a perna no Santos” e “atravessou” o negócio, para alegria e felicidade de Romeu Ítalo Rípoli. Resultado: o Flamengo comprou o passe de Ditinho que nunca chegou a ser Ditão e, além de pagar um dinheirão, o Gunnar Goransson fez a Facit financiar e montar todo um esquema para o XV de Piracicaba excursionar à Europa.
O dr.Thomas Caetano Rípoli, filho querido de Romeu, lembra-se de tudo isso e, entre orgulhoso e ainda assustado – pois foi testemunha ocular das entranhas do jogo – conta das peripécias do pai. De vice-campeão paulista, de clube e time conhecidos na Europa, de clube e time respeitados no Brasil todo – a uma dramática saga de estar na divisão dos pequeninos….
Rípoli liderava e, em torno dele, a cidade, o povo, empresários mobilizavam-se com confiança e entusiasmo. Rípoli sabia que, no jogo do desenvolvimento da própria Piracicaba, o XV, o “Nhô Quim” era a grande marca, a griffe especial.
Fonte: Cecilio Elias Neto
04/12/2008 às 10:34 PM
MAIS UMA DO FOLCLÓRICO E CONTROVERSO PRESIDENTE ROMEU ÍTALO RÍPOLI, RAPOSA DO XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA.
AS CHAMADAS RIPOLIOANAS
Ninguém escapou às aprontadas de Rípoli. Nem o filho
Provocando a peixeira de alagoano
Ninguém escapou às aprontadas de Romeu Italo Rípoli. Nem o filho Caetano. Ou melhor: especialmente o Caetano, filho “hóme” de Romeu Ítalo Rípoli, não conseguiu fugir às invenções, arrumações, aprontadas que ele fazia. Aconteceu em Maceió, onde Caetano morava, atuando em sua especialidade científica na área agronômica. Querido na sociedade alagoana, o casal Caetano e Lúcia Rípoli participava das atividades locais, era requisitado para festas, encontros. Até que, um dia, o presidente de um dos principais clubes alagoanos, o CRB, descobriu que Caetano Rípoli era filho do famoso Romeu Ítalo Rípoli, presidente do E.C.XV de Novembro. E foi a festa.
Pois o presidente do CRB, todo assanhado, quis porque quis, insistiu e grudou no Caetano, pedindo interferisse junto ao pai para emprestar alguns jogadores do XV para o time de Alagoas. Solícito e querendo prestigiar o filho hóme, Rípoli enviou três atletas para o CRB, convencido de que, assim, colaboraria para Caetano aumentar ainda mais suas relações alagoanas. Entre os jogadores, estava o Joãozinho Paulista, que Romeu Rípoli inventava ser o “sucessor de Pelé.” , só que era reserva no time do XV. E Joãozinho se tornou artilheiro do campeonato alagoano. E ídolo da torcida.
O valor do empréstimo não estava sendo pago pelo CRB e Rípoli não pressionava muito. Mas sabia que o XV, pelo Campeonato Nacional (antigo Brasileiro) iria jogar em Maceió, justamente contra o CRB. E lá embarcaram todos, Rípoli e o time do XV para a terra onde Caetano morava. Toda a imprensa de Maceió foi recepcionar o polêmico presidente e sua famosa equipe. E Rípoli, ainda no aeroporto, mandou brasa: “Vim aqui em Maceió, pessoalmente, para ver o meu time dar uma sova no CRB e, também e especialmente, para cobrar o calote que estou levando do presidente dessa equipe pelo empréstimo do Joãozinho Paulista.” Foi um fuá. E Caetano Rípoli enlouqueceu, pensando no que haveria de acontecer para ele e sua família, assim que o valentão do pai se fosse embora. Afinal de contas, Maceió é terra de gente valente, com “peixeira” na cintura.
Caetano, tremendo, tentou conter o o papai Romeu: “Pai, você está em Alagoas. Você já ouviu falar em peixeira, em machismo alagoano, em honra de cabra macho? Eu moro aqui, caramba! E se eles vierem por cima de mim?” Mas Rípoli, o peito estufado e um sorriso maroto no rosto, entrou no carro do filho e falou: “Fique frio! Esta entrevista vai render para nós”. E no noticiário da noite do Jornal Regional de Maceió saiu o ofensivo e provocante pronunciamento.
Não levou 20 minutos e lá estava o presidente do CRB esmurrando a porta da casa de Caetano Rípoli, filho do presidente valentão. O homem entrou bufando, nem sequer olhou para o dono da casa, mal cumprimentou Lucia e partiu para xingação pra cima de Romeu Rípoli. Que, enrolando o cigarrinho de palha, começou a gargalhar e desmontou o presidente machão do CRB.
E antes de se apresentarem formalmente, de se sentarem e tomarem uma cervejinha, Rípoli falou para o colega de Maceió: “Presidente, depois que nos conhecermos melhor aqui, você vai aos estúdios da TV Gazeta e desce o cacete em mim.Diga que a honra do CRB precisa ser lavada, mas sem violência. Que se lave essa honra lotando de torcedores o jogo no Estádio Rei Pelé. Teremos uma baita de uma renda, você me paga o que me deve e todos ficaremos felizes…”.
Não deu outra. O jogo XV e CRB, que terminou com empate de 1 a 1, teve uma das maiores rendas daquele ano em Maceió. Rípoli voltou, a Piracicaba, com o dinheiro que lhe era devido, e Caetano Rípoli foi empossado diretor de Esportes Náuticos do CRB, com direito a coquetel de apresentação e “oba-oba”…
04/12/2008 às 10:40 PM
Em todas a suas atividades, Rípoli fez prevalecer sua inteligência aguçada.
ERA OU NÃOERA CONTROVERSO?
Há algum tempo, escrevi sobre a “filosofia do eu sei”. E foi com o Rípoli que aprendi a importância – nas lutas políticas – de se enfrentar adversário sempre aguardando ser apunhalado pelas costas. Há uma diplomacia do “eu sei”, um certo saber a respeito do outro, um pouco de saber das coisas.
Certa feita, foi Romeu Ítalo Rípoli quem nos deu – a jornalistas e políticos, também a pessoas comuns – uma saborosa lição sobre a força, o poder dessa diplomacia do “eu sei”, aliás, hipócrita como qualquer diplomacia. Mas sábia. Convenhamos: o que é, a civilização, senão a forma elegante de viver hipocrisias, evitando tragédias maiores e carnificinas permanentes?
Um dos exemplos: em vez de roubar-se a mulher alheia – como se fazia nas cavernas – o homem civilizado criou a lei da conquista. Ao haver ofendidos, tentou-se substituir assassínios enlouquecidos – transformados em coisa de bárbaros – por duelos civilizados ou atitudes mais gentis. Arthur fingiu não saber da paixão de Guinevère por Lancelot. Ninguém morreu, Lancelot perdeu. Nas cortes, tudo se resolvia entre muros.
Voltemos ao Rípoli, à sua diplomacia do “eu sei…” Em 1976 – o XV já consagrado como vice-campeão do futebol paulista – Rípoli, com popularidade incontestável, aceitou ser candidato a Prefeito de Piracicaba. Chegar à Prefeitura era-lhe o grande sonho, irrealizado. Pesquisas eleitorais davam-no como imbatível. Penso que, se ele tivesse ficado em sua casa – calado e sem cometer as mais incríveis sandices políticas – talvez, tivesse conseguido, sei lá. Rípoli, como sempre, falou demais. E perdeu.
Mas não é esse o assunto. A luta política era intensa e Rípoli, um homem controvertido, polêmico, uma candidatura complicada. A imprensa estava dividida, mas as rádios eram-lhe claramente hostis, fosse ele candidato ou não. A paixão pelo XV despertava reações radicais. E uma das emissoras decidiu promover um debate público com os candidatos, começando por Romeu Ítalo Rípoli. Foi na “Sociedade Italiana”.
E a promessa de alguns debatedores era a de um massacre, de linchamento moral, de tiro ao alvo, misturando política com vida privada, um salve-se-quem puder. Haveria uma armadilha política e um momento de vingança. Havia sede de sangue. O povo lotou as dependências do clube, lembrando os romanos na arena, torcendo mais para as feras do que para o gladiador. Ou público de tourada, à espera de sangue, do touro ou do toureador.
Estranhamente, Rípoli estava calmo, como se indiferente ao que lhe fosse perguntado. À espera de ser chamado, ficou enrolando o cigarrinho de palha. Ao ir ao palco, cumprimentou cada um dos debatedores. Mas de maneira estranha. Abraçava um por um, falava-lhes coisas no ouvido. E eles, contrafeitos, voltavam a se sentar. Ninguém entendia. As feras, a cada cochicho do Rípoli, ficavam dóceis feito cordeiros. Tão dóceis que fizeram perguntas como se dirigidas à Branca de Neve. Rípoli usara a diplomacia do “eu sei…” Cochichando, dava o recado: “Eu também sei de você…” E contava, no ouvido, o que ele sabia. Rípoli foi um especialista na arte dessa diplomacia do “eu sei…” Ainda que hipócrita e apesar dos tolos – ela consegue, ainda, impedir o retorno à lei das selvas.