A Copa de 50 foi a primeira disputada depois da Segunda Guerra Mundial, que impediu a realização dos Mundiais de 1942 e 1946. E onde a Taça Jules Rimet esteve guardada durante aquele tempo todo?
Em uma caixa de sapatos, escondida debaixo da cama de Ottorino Barassi, o presidente da Federação Italiana de Giuocco Calcio (Futebol). Temeroso de que o troféu conquistado pela Itália em 1938 caísse nas mãos dos fascistas, Barassi conseguiu mantê-lo em segurança até poder levá-lo para a nova sede da FIFA, em Zurique, na Suíça, para onde a entidade havia se transferido depois que os alemães invadiram Paris.
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Classificada sem entrar em campo em um grupo das Eliminatórias no qual Birmânia e Filipinas desistiram da disputa e a Indonésia teve sua inscrição rejeitada, a Índia era para ter jogado a Copa no Brasil, no Grupo 3, ao lado de Suécia, Itália e Paraguai. Mas resolveu não viajar por um motivo inusitado.
Alguns de seus jogadores costumavam atuar com os pés envolvidos por faixas, sem meias nem chuteiras. Um pouco antes da Copa, em 21 de março de 1950, a International Board emitiu um comunicado reforçando a proibição de jogadores atuarem descalços em competições oficiais. Uma semana depois, em sinal de protesto, a Índia desistiu de disputar a Copa do Mundo no Brasil.
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Na fatídica final de 16 de julho de 1950 disputada no Maracanã, em que o Brasil perdeu o jogo por 2 a 1 e o título mundial para o Uruguai, 1.700 policiais militares – o equivalente a 70% do efetivo da corporação do Rio de Janeiro naquela época – foram destacados para a segurança interna e externa do Maracanã.
O Exército também contribuiu com cerca de 300 soldados, dentre eles um recruta chamado Mário Jorge Lobo Zagallo. Anos depois, Zagallo se tornaria o maior vencedor da história da Copa do Mundo em todos os tempos: em 1958 e 1962 como jogador, em 1970 como técnico e em 1994 como coordenador técnico de Carlos Alberto Parreira.
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