O craque do Barcelona encantava o mundo em 2006. Poucos jogadores na história do futebol conseguiam conciliar objetividade, talento e dribles desconcertantes quanto o portoalegrense Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho. O brasileiro chegava à Copa da Alemanha credenciado pelos títulos de melhor jogador do mundo em 2004 e 2005 e pelo título da Liga dos Campeões do Barcelona um mês antes do Mundial - Ronaldinho foi o principal nome do clube espanhol na campanha.
Baladíssima por contar com um elenco recheado por estrelas, a seleção brasileira concentrou-se para a Copa em um resort paradisíaco na Suíça - "concentrar" talvez não seja a palavra correta, uma vez que o próprio presidente da CBF, Ricardo Teixeira, definiu a preparação do Brasil para o Mundial da Alemanha como uma grande colônia de férias.
Na primeira fase, todos os holofotes se voltavam para Ronaldinho Gaúcho que, no entanto, ficou longe de brilhar. Vitórias não convincentes contra Croácia, Japão e Austrália colocaram o Brasil nas oitavas contra a não menos frágil Gana. A vitória por 3 a 0 enganou. No primeiro grande desafio, nas quartas de final contra a França, o Brasil fez uma de suas piores apresentações em Copas do Mundo. Perdeu de 1 a 0, gol de Thierry Henry, e tomou um baile de bola dos rivais. Clique aqui para ver a derrota do Brasil para a França nas quartas de final da Copa 2006.
A culpa do vexame histórico do Brasil caiu sobre a maioria dos jogadores que preferiam baladas a treinos: Ronaldo, Adriano, Robinho e Ronaldinho Gaúcho, entre outros. No entanto, por conta da expectatica sobre este último, foi ele o mais estigmatizado pela campanha do Brasil. Nunca mais foi o mesmo pela seleção e tem grandes chances de não ir à Copa da África do Sul.
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